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Palavra do Reitor

Discurso proferido por ocasião da outorga do título de Doutor Honoris Causa a Ignácio Rangel

Autoridades aqui presentes,

Professores, economistas, acadêmicos,

Familiares e amigos do saudoso Ignacio Mourão Rangel,

Senhoras e senhores,

Costuma-se dizer quando alguém eminente morre: saiu da vida para entrar para a história. Quis o destino que o mesmo não se possa dizer de Ignacio Mourão Rangel, posto que em vida já figurasse nas páginas dos livros que contam nosso passado como um importante personagem nos papéis ora de protagonista, ora de coadjuvante em grandes projetos e obras deste país. Assim, quando reunidos estamos hoje para outorgar-lhe o título de Doutor Honoris Causa, senhoras e senhores, o fazemos com a consciência tranquila de que o legado de Rangel fala por si só. Seguiu a sina profetizada na canção do Tamoio, entoada por Gonçalves Dias: “Domina, se vive. Se morre, descansa. Dos seus na lembrança, na voz do porvir”.

Nada existe de grandioso sem paixão, já disse Hegel. Ignacio Rangel era um apaixonado por números e por pessoas e a partir desse binômio elucubrou ideias, teorias, pensamentos que ajudaram outros a compreender a realidade brasileira. Assumiu desafios, assomou responsabilidades, dedicou-se ao sacerdócio do ensino, da pesquisa, da escrita. Lembro de Manuel Caetano Bandeira de Melo quando diz: “...Como não enfrentar os desafios que por mim mesmo foram provocados”?

Tive a oportunidade, em artigo publicado no domingo passado no jornal O Estado do Maranhão, de tecer algumas considerações acerca deste ilustre maranhense. Mas a rica e vasta programação em homenagem ao centenário de Ignacio Rangel elaborada em conjunto pela Universidade Federal do Maranhão, Conselho Regional de Economia e Academia Maranhense de Letras que se inicia nesta noite tem o mérito de lançar uma nova luz sobre o legado do homenageado, bem como apresentá-lo às novas gerações.

Além do palestrante que me antecedeu nesta noite – o economista Márcio Henrique Monteiro de Castro – as senhoras e senhores poderão conhecer ainda mais o ora homenageado na mesa-redonda composta por Joaquim Itapary, Raimundo Palhano e Rossini Corrêa, que acontece amanhã; e ainda, na palestra a ser proferia pelo professor Moacir Feitosa, intitulada “Ignácio Rangel e a Profissão do economista”, na quinta, dia 27.

Senhoras e senhores,

As obras de Ignacio Rangel estão à disposição de tantos quantos queiram conhecê-lo, eis que é tema de tantas monografias, dissertações, teses e artigos. Como bem a ele se referiu Luís Nassif, “...era profundo conhecedor da microeconomia, da análise setorial brasileira, da capacidade da observação empírica dos fatos econômicos”.

É a esse homem múltiplo e ao mesmo tempo singular que a Universidade Federal do Maranhão concede uma de suas maiores honrarias, que é o Título de Doutor Honoris Causa, reservado apenas às personalidades que se distinguem não apenas pelo saber, mas pelo legado construído para a evolução da sociedade. Todos que fazemos a Universidade Federal do Maranhão estamos felizes mais uma vez em nos depararmos com alguém que merece receber tão distinta e nobre honraria.

Esta instituição, que tanto incentiva, apoia e estimula a pesquisa, o ensino e a extensão, ao conceder este título, não o apenas faz como um justo reconhecimento ao economista que Ignacio Rangel foi, mas como forma também de convidar a tantos outros que trilhem em caminhos onde as luzes do saber o recompensem ao final da jornada. Afinal, quando lembra o autor de Provérbios, a Sabedoria e o Conhecimento cumulam de infindas riquezas àqueles que a abraçam.

Com essa distinção, queremos eternizar neste âmbito acadêmico a importância de Ignacio Rangel na busca de soluções capazes de garantir um mundo mais solidário e mais justo. Que seu exemplo sirva de inspiração para todos aqueles que trabalham na construção de um futuro melhor.

 

Muito Obrigado.

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