Palavra do Reitor
A comunidade universitária da UFMA se reuniu esta semana para conceder uma nobre honraria. Trata-se da comenda “Palmas Universitárias” (composta de uma placa e de um diploma), que este ano destacou 47 servidores, entre professores e técnicos administrativos, escolhidos pelos setores nos quais desempenham suas atividades. A escolha dos laureados com essa homenagem é pautada em critérios que envolvem a antiguidade na função, a participação ativa na vida acadêmica, bem como o reconhecimento de seus pares pelo trabalho que desenvolvem.
A concessão das “Palmas Universitárias” já faz parte do calendário de comemorações do aniversário da UFMA e é o ponto alto da celebração entre todos aqueles que se encontram diariamente não apenas para realizar tarefas rotineiras, resultantes das mais variadas funções, mas também para intervir de maneira significativa no crescimento e desenvolvimento de nosso Estado, com ações que têm como objetivo final o incentivo e a difusão da pesquisa, do ensino e da extensão.
Em sua 27ª edição, a comenda “Palmas Universitárias” segue fiel à sua intenção original: premiar o mérito daqueles que prestaram relevantes serviços à universidade e, em consequência, à sociedade. Essa atitude se torna ainda mais valiosa pela característica democrática da escolha, pois são os próprios companheiros que apontam aqueles a serem distinguidos. A cada ano de entrega dessa distinção honorífica fica evidente que essa solenidade não exprime somente o reconhecimento individual ou o pertencimento coletivo de cada um na cerimônia, mas, principalmente, representa o esforço conjunto para construir a Cidade Universitária como uma instituição digna desse nome.
É inconteste que a UFMA é um corpo vivo de pessoas que, com seu conhecimento e energia, construíram carreiras profissionais no ato de ensinar e no fazer funcionar cada ato administrativo que a mantém ativa, concretizando aquilo que é o maior investimento que uma instituição ou país pode fazer: a capacitação de pessoas, a formação de pesquisadores e profissionais e a destinação de ações para o engrandecimento da comunidade na qual ela está inserida. Ato que é, ao mesmo tempo, processo e realização, presente e futuro.
Para além do justo reconhecimento, esse ato tão significativo, que ocorre a cada ano, tem em sua alma a essência do agradecimento, que se estende a partir dos que são agraciados. O poeta e escritor inglês Jonh Donne, que viveu entre os séculos XVI e XVII, assevera que “nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra”. Ele ainda acrescenta a seu pensamento que se apenas um torrão fosse arrastado para o mar, a Europa inteira ficaria diminuída. No sentido inverso, os companheiros destacados enaltecem a cada um daqueles que os escolheram e a comunidade universitária como um todo.
Os avanços conquistados pela UFMA são provas indiscutíveis do quanto é valiosa a colaboração e o labor dos profissionais que a integram. Esses avanços implicam crescimentos exponenciais da graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão; projetos inovadores e crescentes investimentos; melhorias e expansão da infraestrutura e acessibilidade; uma justa política de cotas, aumento do número de alunos presenciais e a distância, e o avanço da UFMA rumo ao continente. Tudo isso nos faz recordar que nada disso teria ocorrido sem a participação de cada um e de cada uma, independente da função que exerçam. E é por causa desse trabalho coletivo – realizado a partir do mérito individual – é que somos hoje uma referência de comprometimento e exemplo de vida para os que ainda virão assumir os nossos lugares. Entre o passado que retorna e o futuro que almeja, o presente solicita o nosso empenho para prosseguirmos transformando a UFMA numa instituição que tenha qualidade de vida para os que nela convivem.
No centro desse desenvolvimento, mais que um lema administrativo, a UFMA promove a emancipação de milhares, seja por suas escolhas de políticas afirmativas, seja pela ampliação do número de campus, e, consequentemente, do número de vagas e oportunidades de formação que hoje alcança o Estado em todas as suas regiões. É intrínseco a esta reitoria a preocupação com novos investimentos, sem perder de vista o incremento na qualificação universitária – associada à valorização de cada profissional, estudante e técnico que nela desenvolvem e aprimoram suas habilidades e capacidades – e o estabelecimento de bases para que essa Universidade possa sempre ser capaz de cumprir de maneira plena com a missão de prover o desenvolvimento do Maranhão e do Brasil. Sendo assim, como bem lembra Santo Agostinho, se "a felicidade está em continuar a desejar o que se possui”, esperamos que a comunidade universitária seja feliz, no afã de tornar a UFMA cada vez melhor, maior e mais inclusiva.
Doutor em Nefrologia, reitor da UFMA, membro do IHGM, ACM e AMC
Publicado em O Estado do Maranhão em 03/11/2013
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