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Palavra do Reitor

Compartilhar saberes, legar conhecimento

Viver é melhor que sonhar

(Belchior)

O ano de 2011 foi um marco para estudantes, profissionais e apaixonados por Comunicação, uma vez que naquele ano foi celebrado o centenário de Marshall McLuhan, autor de termos e expressões como aldeia global e o meio é a mensagem, tão propaladas e conhecidas que até viraram jargões. Mc Luhan foi um gênio que antecipou com seus estudos e pesquisas uma série de reflexões e situações que viriam a se confirmar décadas depois. 

E é o espírito dessa proeza e ineditismo que certamente deve ter pautado a iniciativa do livro Comunicação, Jornalismo e fronteiras acadêmicas, assinado pelos professores do curso de Comunicação - Habilitação Jornalismo da Universidade Federal do Maranhão em Imperatriz, reunindo diversos trabalhos inéditos e outros já apresentados em eventos da área, que revelam o esforço conjunto de homens e mulheres que se debruçaram sobre temas instigantes e apresentaram dados novos, propondo-se a formatar conceitos e refletir tendências, estimulando o debate saudável e a descoberta de novos paradigmas nesse que é um dos saberes que mais evoluíram nos últimos anos. 

A escolha do tema para titular a obra também demonstra a sintonia do grupo de autores ao relacionar comunicação (uma necessidade inata do homem para exercer na plenitude a sua vida em comunidade, levando-o a inventar diversas alternativas comunicacionais), jornalismo (que como ensina Elias Machado, demanda uma formação específica que parta da realidade da prática em todas as suas dimensões, corroborando com o que Paulo Freire define como pedagogia da pergunta) e fronteiras acadêmicas (o que denota o intercâmbio de ideias e pessoas para resultar no fato de que o conhecimento é um bem público que pode ser utilizado por muitos indivíduos e nações). 

O livro também tem o mérito de reunir comunicólogos que transitam em áreas de pesquisas aparentemente díspares, mas que na realidade convergem para uma bem estruturada tecitura de ideias mediante um relato dotado de um toque humanista, principalmente nos seus aspectos históricos e vivências particulares. Correria o risco de cometer injustiças ao destacar textos em detrimento de outros componentes da obra, mas adianto aos leitores para que mergulhem com prazer nas análises minuciosas e caprichadas de temas abordados como mídias sociais, discurso jornalístico, identidade, responsabilidade social, construção midiática, modernidade, discurso, semiótica, além de abordagens sobre casos particulares na história da comunicação no Brasil.

A Universidade Federal do Maranhão não apenas apoia como também incentiva ações como esta, fiel ao seu caráter de ser um ambiente inclusivo, propagador de inovação, pesquisa e extensão, com olhos voltados para o futuro ao mesmo tempo em que valoriza o passado. Estimular é também oportunizar ações concretas que possibilitem cenários propícios para o florescer de descobertas que venham dar visibilidade à nossa produção em todas as áreas. 

A base e o objetivo da inteligência coletiva são o reconhecimento e o enriquecimento mútuo das pessoas, preconiza Pierre Lèvy, para nos dizer do desapossamento da detenção do saber. Compartilhando seus saberes, os professores e pesquisadores revelam ainda o compromisso com o ambiente acadêmico que não esgota em si mesmo, mas que objetiva a evolução e aprimoramento da sociedade na qual estão inseridos. 

Se queres ser universal, começa a pintar tua aldeia - pregou Tosltoi, um dos mais cultuados escritores russos. Relatando suas experiências a partir de Imperatriz, cantada de forma poética nos versos de Carlinhos Veloz, No Tocantins/ E os nobres filhos da princesa/ Frutos da mãe natureza/ cheios de beleza, estes professores e pesquisadores certamente inspirarão outros pelo mundo afora a trilhar caminho semelhante. Que outros se sintam estimulados a prosseguir nesta fantástica jornada do ser humano que é a construção do conhecimento. 

 

Doutor em Nefrologia, reitor da UFMA, membro do IHGM, ACM e AMC 

Publicado em O Estado do Maranhão em 04/03/2012

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