Você está na versão antiga do portal da UFMA. O conteúdo mais atual está no novo portal.

Obs: algumas funcionalidades, ainda não migradas, podem ser encontradas nesta versão.

Início do conteúdo da página
Início do conteúdo da página

Palavra do Reitor

Palmas Universitárias 2011

 


Em 20/10/2011

Senhoras e senhores, 

Boa noite. 

Quero hoje começar minha fala discorrendo sobre um dos sentimentos mais nobres do ser humano, que é a gratidão. Os dicionários dizem que gratidão é o ato de reconhecimento de uma pessoa por alguém que lhe prestou um benefício, um auxilio ou um favor. De fato, exercer a gratidão é não esquecer o que de fato importa no passado, alegrar-se com o presente e encarar o futuro sem medo.

Um dos maiores teólogos de todos os tempos, Tomás de Aquino, já dizia que a gratidão não é apenas a maior das virtudes, é a mãe de todas as outras. Por tudo isso, este é um momento de agradecer primeiramente a Deus, autor e sustentador de nossas vidas e a todos que, com sua dedicação, tem frutificado tudo isso que hoje se vê na Universidade Federal do Maranhão. 

Estamos felizes mais uma vez ao homenagear nesta ocasião com as Palmas Universitárias àqueles que muito contribuíram com seu trabalho, seus ideiais e seus sonhos para que pudéssemos ser o que hoje somos. 

Enfatizo que cada um dos homenageados foi escolhido num processo democrático e transparente que contou com a participação de todos que fizeram questão de reconhecer a importância individual de homens e mulheres que se dedicaram para tornar este ambiente acadêmico melhor, mais rico, mais produtivo e mais inclusivo. Ao final, é a construção coletiva a partir do saber e da experiência subjetiva que nos torna maiores. Alguns estão sendo reconhecidos em vida e há ainda aqueles que, infelizmente, não puderam estar entre nós neste momento para desfrutar da alegria desta homenagem. Mas, com certeza, seus familiares que aqui estão guardarão com carinho e alegria este reconhecimento, para honra da memória do ente querido. 

As Palmas Universitárias tem nome apropriado e fazê-lo publicamente é um dever àqueles que são dignos dela. Interessante é que no sentido literal, as folhas de palma também significam vitória e martírio. Neste momento solene e ansiosamente aguardado por todos nós, ficaremos apenas com o primeiro sentido, embora seja sabido que nenhuma vitória nasce sem sofrimento, sem dedicação e esforço. Não poucas vezes à custa do afastamento familiar, da perda de sono, do cansaço. E dizemos que todo este dispêndio só dá sabor ao que se consegue. 

Mas não se constrói o presente nem se vislumbra o futuro sem reconhecer o nosso passado. E este é o momento também de lembrar aqueles que muito contribuíram para o nascimento de nossa universidade, como a Academia Maranhense de Letras. Aqui destaco o papel dos acadêmicos Clodoaldo Cardoso, Odilon Soares e Mário Meireles, cujas vozes ecoaram na defesa deste espaço de conhecimento. Foram eles que sugeriram aos demais confrades de sua época a doação do acervo de livros que a Academia havia recebido do Grêmio Recreativo Lítero Português para que fosse cumprida a exigência de uma biblioteca de nossa então incipiente universidade. Mário Meireles, inclusive, muito dedicou de seu talento e inteligência para as atividades laborais da Ufma. Também destaco a Arquidiocese de São Luís, na pessoa do arcebispo Dom Delgado, homem visionário, apaixonado pelas letras e pelas ciências. Para um reconhecimento ainda maior, informo que estamos trabalhando para resgatar essa história e assim prestar uma justa e merecida homenagem aos personagens que abraçaram a causa do conhecimento e sonharam um dia em legar uma universidade às outras gerações.

Com mais de quatro décadas de existência, a UFMA tem contribuído, de forma significativa, para o desenvolvimento do Estado do Maranhão, formando profissionais nas diferentes áreas de conhecimento em nível de graduação e pós-graduação, empreendendo pesquisas voltadas aos principais problemas do Estado e da Região, desenvolvendo atividades de extensão abrangendo ações de organização social, de produção e inovações tecnológicas, de capacitação de recursos humanos e de valorização da cultura. 

O Padre Antonio Vieira, em “Os Sermões”, disse que o melhor modo de pedir é agradecer. E é com este espírito que os convido não só a pensar, mas a almejar a excelência em cada ato que comporá a construção continuada da UFMA. Se há uma coisa que temos com fartura é espaço para crescer em produção acadêmica, em qualidade de ensino, na ampliação de cursos, na relevância tecnológica para o Estado do Maranhão e Brasil, na inclusão social que marca cada uma de nossas ações. Nada pode nos deter, exceto nós mesmos. O agradecimento a cada uma destas realizações é também um pedido para que possamos juntos celebrar novas vitórias. 

Vivemos um momento auspicioso e muito nos alegra ao constatar que a Universidade Federal do Maranhão é uma das protagonistas desse novo cenário que nosso Estado vive, tal como um luzeiro a apontar o caminho daqueles que navegam pelos mares da mudança. 

Recebam minhas congratulações, em especial aos que hoje foram distinguidos com as Palmas Universitárias, mas também aos demais que aqui se encontram e representam todos os outros servidores e professores da UFMA. Obrigado ainda aos familiares e amigos que vieram prestigiar esse momento tão importante, pois a alegria é plural, tenham certeza. Comemoramos as conquistas juntos, na certeza do merecimento que a todos nos orgulha. Permitam-me encerrar com uma estrofe do magnífico poema de Thiago de Melo. Pensem nele com um lema e dístico desta nova etapa que temos diante de nós: “Por isso é que agora vou assim / no meu caminho. Publicamente andando / Não, não tenho caminho novo. / O que tenho de novo / é o jeito de caminhar. / Aprendi / (o que o caminho me ensinou) / a caminhar cantando / como convém / a mim / e aos vão /comigo. / Pois já não vou mais sozinho.”

A todas e a todos, meu muito obrigado.

 

Mais opções
Copiar url

Necessita-se de realistas

Palavras não encobrem fatos

Acordes para o tratamento renal

As lições das cicatrizes

Sobre o insubstituível

A ciência e o impossível

A luta continua

Porque a vida não espera

Revolução educacional

Quando tudo isso vai terminar?

Quando as pestes nos assaltam

Homenagem do reitor Natalino Salgado ao acadêmico da AML Sálvio Dino

Por uma nova versão da história

E se deixasse de haver ciência?

Entre linhas de luz

Homenagem do reitor Natalino Salgado ao acadêmico da AML Milson Coutinho

Homenagem do Reitor Natalino Salgado ao acadêmico da AML Waldemiro Viana

Tempos pandêmicos para secretas lições

Moby Dick, para uma macroscopia do coronavírus

Saúde e educação nas entranhas da cidade

Medicina e Literatura: mais que a vida

Os vírus, as pandemias e as alterações históricas

Ciência a serviço da vida

O vírus, o próprio homem, o racismo e outros inimigos

O sacrifício da verdade

Efeitos colaterais

Lá fora, sem sair de casa

O cenário das pragas na vida e na literatura

E as lanternas continuam acesas

Para sempre afetuosos

Será admirável o mundo novo?

O gigante aliado no combate ao mal

A (nova) escolha de Sofia

Qual fim está próximo?

Dia Internacional da Mulher

Doença renal: a prevenção começa na infância (II)

Celeiro de excelência

O (velho) novo problema da corrupção

Tempos difíceis

Obreiro do Conhecimento

Uma palavra de gratidão

Salve Mário Meireles!

Luzes para Domingos Vieira Filho

Novos cenários para a inovação tecnológica

A benção, meu pai

Dunas e saudade

A (anunciada) tragédia grega

Uma homenagem a Bacelar Portela

Um poeta, um estadista e um sacerdote

Reivindicação atendida

Dom Delgado, um homem visionário (IV)

Dom Delgado, um homem visionário (III)

Dom Delgado, um homem visionário (II)

Dom Delgado, um homem visionário (I)

Uma reparação histórica

Páscoa: vida nova a serviço do próximo

A Baixada Maranhense e a sua vocação para a grandeza

Um clamor pelos novos mártires

O legado de Darwin

Excelência no esporte

O essencial é que importa

Contra a intolerância

Menos corrupção em 2015

Contra a intolerância

O brilho de Carlos e Zelinda

A UFMA e o empreendedorismo

Inesquecível Mohana

TJ-MA e a justiça

Valorização da ciência

Novos caminhos para a educação

Ensino para além do tempo e da distância

Arqueologia, mais uma área de conquista da UFMA

O papel protagonista da Associação Comercial do Maranhão

Festival Guarnicê de Cinema: a magia sobrevive (III)

Festival Guarnicê de Cinema: a magia sobrevive (II)

Festival Guarnicê de Cinema: a magia sobrevive

A lição da Copa

A justiça mais próxima do cidadão

No caminho certo

Ubiratan Teixeira: múltiplos em um só

O legado de fé dos santos juninos

Sisu: democratização no acesso ao Ensino Superior

Espaço de celebração e valorização da cultura

Chagas de ausência

Mais um avanço da UFMA

Considerações sobre pecado e redenção

Páscoa, libelo em favor da liberdade

O dia em que a baixada parou

Anchieta, história de fé e amor pela educação

Um código de conduta para a rede

Um reconhecimento merecido

Vértice de oportunidades

O chamado da liberdade

A solução passa pela família

Extensão universitária: de braços abertos para a comunidade

Cuidar dos rins é viver melhor

Em defesa dos nobres valores

Contra a exclusão, a formação

Os (des) caminhos da violência

Pinheiro e Imperatriz, novo celeiro de médicos

Uma revolução em curso

Um ano de novas conquistas

A luz que vem da fé (considerações acerca da Epístola do Papa Francisco)

Conhecimento que desconhece fronteiras

Pelo diálogo e pela sensatez

Novos passos rumo à melhoria do ensino

Confissões antigas sobre o Maranhão

Oportunidades e melhorias no cenário da saúde

A ética como aliada da ciência

Merecidas palmas

A UFMA e o ENEM (parte II)

A UFMA E O ENEM (parte I)

(A)Deus, minha mãe

Voto e democracia, simbiose perfeita

Um desafio para o sistema educacional

Sobre despedidas e inícios

Pausa para equilíbrio e reflexão

Um presente à altura de São Luís

Educação que liberta e transforma

À espera de reforços

Democratizando o acesso

A benção de ser pai

Santa madre Igreja

Bem-vindo, Francisco

Quando prevenir, de fato, é melhor que remediar

E a violência?

Sinal de alerta

Sobre a paz e Santo Antonio

Interiorização: caminho para a emancipação

Quando o meio é a própria mensagem

Mais que um homem: uma lenda (parte II)

Mais que um homem: uma lenda

De poesia e de arte também se vive

Uma reivindicação justa e necessária

Vitória, fruto da perseverança

Inimigo oculto

A ordem natural das coisas

Alfabetização, primeiro passo para o desenvolvimento

Exemplo de abnegação e altruísmo

Um ato de reparação

O legado de Bento XVI

E Deus criou a mulher...

Excelência no Continente

O Admirável mundo da química

UFMA: um ano de grandes realizações

Tão perto, tão distante

Natal, tempo de paz e boa vontade

Reconhecimento à Bancada

Reflexões acerca do ano da fé

Medicina: um dom e uma missão

Ensino a distância revoluciona a educação no mundo

Turismo e Hotelaria no contexto das cidades criativas

São Luís: as homenagens continuam

A realização de um sonho

Energia limpa: caminho para o desenvolvimento

Investir em esporte para gerar campeões

SBPC 2012: cenário de múltiplas possibilidades

O federalismo sob ótica global

Histórias coincidentes de lutas e conquistas

Cultura Universitária x Cidade Universitária

Agradecer também é reconhecer

Diversidade local como solução global

Corpus Christi: tempo de recordar para valorizar

Valorizar o passado para compreender o presente

Compartilhar saberes, legar conhecimento

A SBPC e os saberes tradicionais

A educação que movimenta o desenvolvimento