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Palavra do Reitor

UFMA: um ano de grandes realizações

É uma prática corrente na conclusão de um ano de trabalho qualquer instituição pública prestar contas dos recursos que recebeu, em função dos serviços prestados, conforme suas finalidades. Nas sociedades contemporâneas a prestação de contas não pode levar em consideração somente os recursos financeiros, mas, sobretudo, os recursos simbólicos ou de capital cultural que envolvem as pessoas que constituem a instituição interna ou externamente. Desse modo, para além da comunidade acadêmica que compõe a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e lhe dá o caráter de um corpo político próprio, é necessário ressaltar a importância da Cidade Universitária para a organização das práticas sociais e culturais locais e para a produção de um conhecimento sustentável.

Sem dúvida, o ano de 2012 foi um ano ímpar para a Universidade Federal do Maranhão porque iniciou um período de grandes avanços na relação que a instituição mantém com a Sociedade Civil. O nosso crescimento foi o resultado de um conjunto de fatores que se entrelaçaram no tempo e no espaço como o fio de Ariadne. Começou em 2008, quando implantamos o Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais - REUNI, que mudou todos os conceitos de ensino, pesquisa e extensão e se renovou e ainda se renova todos os dias quando apresentamos os números resultantes desse projeto.

A partir daí, projetamos o que chamamos hoje de Cidade Universitária, isto é, uma estrutura de vivência que começou com a expansão das estruturas físicas; o aumento do número de alunos de 15 para 45 mil; os projetos de formação de mestres ou os 21 projetos de formação de doutores (presencial, ensino a distância ou em parceria) ou os projetos de capacitação e de formação profissional. Reestruturamos os projetos pedagógicos das licenciaturas dos campi do interior, ao mesmo tempo em que estamos preparando os campus de Imperatriz e Pinheiro para receberem, a partir do segundo semestre de 2013, os primeiros 80 alunos de medicina que deverão ingressar na UFMA, este ano, para reduzir a carência existente hoje entre percentual de médicos versus população.

Neste projeto de expansão, para alcançar outras regiões do Maranhão, estamos ultimando as providências para implantar o campus avançado de Balsas, onde atenderemos mais de 40 municípios por meio dos quatro cursos na área da engenharia que serão oferecidos. Inovador também é o projeto do novo curso de Ciência e Tecnologia que a UFMA, em São Luís, vai oferecer a partir de um novo modelo de organização modular de ensino. Já existente em outras universidades do país, o curso vai ofertar 480 novas vagas para alunos que queiram fazer o bacharelado em engenharia ambiental, civil, mecânica ou da computação, tendo como base dois ciclos de estudos.

É verdade que tudo isso não teria sido realizado se não fosse a participação da comunidade acadêmica, mas também dos governos federal, estadual e municipal e da Sociedade Civil que prestigiaram, com parcerias específicas, os grandes eventos locais, regionais, nacionais e internacionais realizados pela instituição. Sediamos a 64ª edição da reunião anual da SBPC, como parte da programação dos 400 anos de São Luís, assim como abrimos as portas para o evento "Ação Global", que, pela primeira vez, conseguiu atender mais de 35 mil pessoas num só dia, em dezenas de atividades.

Todavia, temos pressa. Precisamos continuar trabalhando muito em 2013 para concluir, continuar ou inaugurar as mais de 60 obras em andamento somente na Cidade Universitária, em função da continuidade da segunda etapa do REUNI, que vai exigir de cada um de nós um esforço redobrado na organização dessas ações. Precisamos expandir, mas temos a responsabilidade de que isso só é possível se conseguirmos manter o diálogo com a Sociedade Civil.

 

Doutor em Nefrologia, reitor da UFMA, membro do IHGM, ACM e AMC

Publicado em O Estado do Maranhão em 06/01/2013

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