Palavra do Reitor
Asemana que passou foi marcada por um momento extremamente significativo em minha vida, quando, em Brasília, me despedi do cargo de reitor da Universidade Federal do Maranhão. Naquele dia, tive a alegria de presenciar, com alegria no coração, que nossa amada instituição terá na professora doutora Nair Portela, a primeira mulher a assumir o cargo de reitora da UFMA, a esperança da continuidade de um trabalho dedicado e abnegado.
Uma jornada chegou ao fim. Um amálgama de sentimentos me invadiu a alma, mas, diante de tudo o que passei e do que vivi, uma palavra me vem à mente: gratidão. Sou invadido pela imagem da “pesca maravilhosa”, conforme descreve o Evangelho de Lucas, pois houve dias em que lançamos as redes, cheios de confiança na experiência, no saber, no conhecimento e elas voltaram vazias. Limpamos as redes, consertamos os rasgos e esperamos outra oportunidade.
Então houve dias em que as habilidades foram necessárias, porém, acima de tudo, fomos abençoados por Deus, que nos deu tino e sensibilidade para lançar as redes da melhor maneira e no lugar certo e elas vieram cheias, tão cheias que tivemos que chamar mais companheiros para ajudar.
Tenho orgulho de ter servido 24 horas por dia a minha instituição, com alma e coração. A única política que abracei nesse período foi a política universitária e estimulei outros a adotar a mesma prática. Quando se realiza uma jornada, nunca se volta igual. Sou outro agora e os que caminharam comigo certamente também são. Tudo que se move, tudo que flui se muda de forma e lugar, se torna algo novo, assim pensava Heráclito quando cunhou a frase famosa de que não se pode entrar duas vezes no mesmo rio.
Quando nos lançamos em uma tarefa, no fazer nos fazemos também porque ela trará desafios, testará decisões e escolhas. Assim, olho para trás e tenho aqui comigo a mesma centelha acesa de quando iniciei a jornada nestes últimos oito anos à frente da Reitoria da Universidade Federal do Maranhão. Como resultado, elevamos nossa instituição a um patamar de respeito como nunca antes visto.
Costumo sempre dizer que nenhuma vitória é singular. As palavras ditas pelos amigos que me incentivaram, o ombreamento nas tarefas mais exigentes foram essenciais, sem o que eu não teria conseguido. Agradeço a cada um dos colaboradores, desde aqueles que fazem as tarefas mais simples até as mais complexas. Não esqueço também de reconhecer a atuação da bancada de deputados federais e senadores do Maranhão, que também tiveram a sensibilidade de olhar para a UFMA e trabalhar pelo seu maior engrandecimento.
Ao chegar nesse ponto, lembro Cora Coralina: “O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher”. Mas cada cansaço, cada exigência do serviço valeu a pena. Arrependimentos? Do que não conseguimos realizar. Tristezas? Poucas. Alegrias? Todas. A UFMA da qual me despedi esta semana na condição de Reitor é outra. É maior, é melhor, seus servidores e alunos dela podem se orgulhar ainda mais.
Drummond nos aconselhou: “[...] andemos de mãos dadas, não nos afastemos muito”. Voem agora, companheiros, experimentem outras jornadas. Todos realizaram seu melhor porque ouviram Pessoa, que nos sussurrava a cada passo: “Para ser grande, sê inteiro: nada Teu exagera ou exclui. / Sê todo em cada coisa. Põe quanto és / No mínimo que fazes”. Obrigado pela companhia, obrigado pelo desprendimento de seu esforço. Obrigado pelo que me ensinaram. Deus os abençoe.
Publicado em O Estado do MA, em 15/11/2015
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