Palavra do Reitor
Encerrada a edição estadual da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, a Universidade Federal do Maranhão comemora sua participação no evento, pois este ano integrou a programação com nove estandes e seis tendas. Circularam todos os dias pelo local 50 mil pessoas aproximadamente.
Podemos citar como destaques de nossa participação a Maquete do Binho com 7m² de tamanho, a qual foi inspirada em parques temáticos e construída pelo artista Fábio Caíres, graduado em Educação Artística e graduando em Música pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA); o estande do Colégio Universitário (Colun) que apresentou o Projeto Laboratório de Observação Astronômica (LOA), momento em que foi disponibilizada a observação de planetas, oficinas e o lançamento de foguetes; e, além disso, o estande do Curso de Ciências Naturais do Campus de Imperatriz da UFMA que apresentou o Projeto Morcegos no Maranhão, demonstrando o papel importante que esses animais desenvolvem na natureza. A Rádio Universidade FM também aderiu ao tema e veiculou na referida semana a série “Criança é Ciência”, sob a coordenação do professor Franklin Douglas, abordando questionamentos formulados por crianças e respondidos por especialistas dessa instituição de ensino.
A ciência é uma das razões de ser e um dos principais objetivos de nossa universidade. Não por acaso, a UFMA é hoje a instituição federal que mais envia alunos do Maranhão para o exterior, pelo programa Ciência sem Fronteiras, criado em 2011, por decreto da presidente Dilma Rousseff. Só em 2013, foram enviados 112 alunos para países como EUA, Canadá e Austrália. Os editais são coordenados pela CAPES e pelo CNPq, que são os financiadores do mencionado programa. Até o fim deste ano, cerca de 320 estudantes da UFMA terão sido beneficiados. Ainda no quesito relevância, em 2012, a UFMA sediou a reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, evento que reuniu mais de 30 mil pessoas de vários lugares do mundo, que teve como tema “Ciência, Cultura e Saberes Tradicionais Para Enfrentar a Pobreza”.
A UFMA tem como política reconhecer e premiar, por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, os pesquisadores que se destacam pela relevante produção científica nas grandes áreas do conhecimento e por suas contribuições à Ciência e à Tecnologia. Os investimentos na estrutura física também demonstram nosso compromisso de valorizar e estimular o conhecimento científico: no ano passado, o então ministro de Ciência e Tecnologia ficou impressionado com o Centro de Pesquisa do CCET, que agrega os laboratórios voltados para a pesquisa em Física, Química de Materiais e Engenharia Elétrica. Àquela ocasião, foram descerradas placas de sete obras financiadas pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com recursos garantidos pelo FINEP. As obras – que incluem a Unidade de Preparação e Caracterização de Materiais e Biocombustíveis – somam investimentos de mais de 22 milhões de reais do MCTI na UFMA.
Quando ampliamos esses números em termos de Brasil, verificamos, em dados oficiais, que os investimentos em pesquisa e desenvolvimento respondem por 1,2% do produto Interno Bruto, sendo que a Ciência e tecnologia têm participação de 1,5% no PIB. O orçamento do MCTI, que era de R$ 1,8 bilhão em 2003, cresceu tanto que chegou a R$ 7,2 bilhões em 2013. Para o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, no ano de 2013, o valor de recursos de bolsas foi de R$ 1,66 bilhão, uma diferença gigantesca em relação aos R$ 450 milhões aplicados em 2003. E nessa década, ou seja, entre 2003 e 2013, os recursos destinados à pesquisa pelo Ministério saltaram de R$ 140 para R$ 520 milhões, sem contar que o total de recursos aplicados em Ciência e Tecnologia aumentou três vezes, passando de R$ 22 para R$ 66 bilhões. Dessa forma, a produção científica brasileira, que era 1,25% da produção mundial em 2000, subiu para 2,24% no ano de 2013.
O avanço é inegável, mas há muitos desafios a serem superados. Embora o Brasil esteja entre os quinze países que mais publicam artigos científicos, somente quatro cientistas brasileiros constam na lista dos 3.215 pesquisadores com maior impacto no mundo, o que equivale ao percentual de apenas 0,1% do total. Os dados são de uma reportagem do jornal Folha de São Paulo, de setembro deste ano, feita a partir da listagem elaborada pela consultoria Thomson Reuters com base em levantamento de trabalhos acadêmicos publicados de 2002 a 2012.
A UFMA tem procurado fazer a sua parte. Esperamos que sua valiosa colaboração seja relevante para que nosso Estado, assim como todo o país, galgue patamares mais elevados no campo da ciência, ferramenta fundamental para a evolução de nossa sociedade.
Doutor em Nefrologia, reitor da UFMA, membro do IHGM, da AMM, AMC e AML.
Publicado em O Estado do Maranhão em 02/11/2014
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