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Palavra do Reitor

Festival Guarnicê de Cinema: a magia sobrevive

A magia do cinema é inexplicável: possui o dom de nos transportar para lugares fantásticos, despertar sentimentos e emoções, gerar empatia com as histórias dos personagens e, além disso, serve para refletir sobre nossas próprias vidas. Talvez seja por isso que Cecília – personagem vivida por Mia Farrow no filme “A rosa púrpura do Cairo”, de Woody Allen – aguarda ansiosamente a noite chegar para ir ao cinema, para se esquecer da vida dura que leva. Talvez seja por esse mesmo motivo que Lisbela, personagem da atriz Débora Falabella no filme “Lisbela e o prisioneiro”, mocinha romântica e sonhadora, moradora de uma cidadezinha isolada, fantasia com os galãs hollywoodianos.

A Universidade Federal do Maranhão, por acreditar nesse espetacular meio de informação, cultura, diversão e reflexão, realizou – mais uma vez, com estrondoso sucesso, por meio do Departamento de Assuntos Culturais (DAC) e da Pró-Reitoria de Extensão – o Festival Guarnicê de Cinema, resultado de um trabalho conjunto entre esta Instituição de Ensino, a Petrobrás, o Ministério de Cultura, a Vale e a Fundação Sousândrade. O evento reuniu, além de cinéfilos apaixonados, um público curioso e fã da sétima arte.

Para que se tenha uma ideia da grandiosidade do evento, foram mais de 200 filmes inscritos para a edição 2014 do Festival. Após a seleção feita pelos curadores, tivemos uma programação diversificada e extensa, com mostras competitivas (longas e curtas), mostras de filmes convidados, mostra francesa, mostra brasileira, Memória Guarnicê, Cinefoot, além da realização do projeto "Cinema em todo lugar" e Mostra Jovem, cujas programações foram desenvolvidas no Teatro da Cidade de São Luís, para o público infantil e o infantojuvenil, oriundos de escolas públicas estaduais – uma parceria UFMA/SEDUC.

Paralelamente, na Cidade Universitária do Bacanga, aconteceram também ações formativas em parceria com a Fundação Joaquim Nabuco, de Pernambuco, e a Escola Pública Audiovisual Vila das Artes, do Ceará, entre elas: minicursos de 20h e 40h de roteiro, montagem, figurino, contrarregragem, curadoria, quadrinho e literatura.

Ademais, pudemos contar com a presença de Rômulo Estrela, ator maranhense e integrante do casting de diversos trabalhos nacionais, que veio participar de um intercâmbio profissional com atores e atrizes maranhenses, oportunidade em que comentou suas experiências de trabalho, desafios e conquistas profissionais.

No quesito premiações, o Festival Guarnicê de Cinema continua inovando. Nesta edição de 2014, houve a entrega do Troféu Guarnicê, do prêmio BNB de cinema, do prêmio do Júri Popular, do Troféu ABD (este último destinado ao melhor filme curta ou longa-metragem escolhido por realizadores de filmes maranhenses) e a entrega do Prêmio Cinematográfico Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão. Este último surgiu da iniciativa do então deputado Joaquim Haickel, também cineasta e um entusiasmado defensor da produção e difusão audiovisual, que foi o autor do projeto o qual deu origem à Resolução Legislativa nº. 546/2008, que outorga ao Festival Guarnicê de Cinema o valor equivalente a trinta salários mínimos para as melhores produções cinematográficas maranhenses.         

O valor total do prêmio é dividido de forma a contemplar com dez salários mínimos cada um dos maranhenses vencedores do melhor documentário, da melhor ficção e, ainda, o escolhido pelo júri popular. Tais premiações receberam os nomes de três ex-deputados estaduais ligados às artes e à cultura de nosso Estado, assim discriminados: Prêmio Mauro Bezerra, destinado ao melhor documentário maranhense (curta ou longa-metragem); prêmio Bernardo Coelho de Almeida, destinado à melhor ficção maranhense (curta ou longa-metragem); e o prêmio Erasmo Dias, para a melhor produção maranhense escolhida pelo júri popular (curta ou longa-metragem).

A edição 2014 do Festival Guarnicê de Cinema certamente ficará na memória e no coração de todos aqueles que dela participaram, porque, mais uma vez, renovou-se o encanto da tela grande e a certeza de que sempre existirão pessoas dispostas a contar histórias e também muitas outras a assisti-las, a aplaudi-las e com elas se emocionarem, contrariando todos aqueles que já decretaram a morte do cinema nesses tempos de novas mídias.

O Festival cumpriu, como em todas as suas edições, seu propósito de ser um espaço privilegiado para a revelação e expansão de talentos e formação de novos públicos, que haverão de – a exemplo dos personagens do antológico italiano Cine Paradiso e, mais recentemente, do brasileiro Cine Holliúdy – confirmar que vale a pena investir nesse importante produto cultural.

 

Pela exiguidade do espaço, não foi possível discorrer acerca do histórico do Festival, do trabalho desenvolvido pelo Departamento de Assuntos Culturais e pela Pró-Reitoria de Extensão, muito menos explanar a respeito dos diversos projetos de sucesso já realizados na área da cultura pela Universidade Federal do Maranhão. Porém, esses assuntos serão abordados no nosso próximo artigo. 

Doutor em Nefrologia, reitor da UFMA, membro do IHGM, da AMM, AMC e AML.

Publicado em O Estado do Maranhão em 03/08/2014

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