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Palavra do Reitor

Cultura Universitária x Cidade Universitária

De algum tempo para cá, um clima diferente tem tomado força na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). É um clima que não tem a ver com o tempo chuvoso ou com o tempo ensolarado que, entre uma chuva e outra, aparece para nos lembrar de que estamos no Equador. Esse clima de que estou a falar é um clima diferente, simbólico, que mexe com a forma de ser e de estar de quem vivencia a Universidade como um locus próprio, uma cultura singular. 

Este clima sugere uma cultura nova que vem surgindo aos poucos e tem a ver com vários fatores a que não estávamos acostumados. Um deles é um ambiente acadêmico renovado que inspira vontade de trabalhar, de ensinar, de pesquisar e de realizar atividades de extensão tanto pelas condições físicas, técnicas e operacionais como pela renovação tecnológica que todos os setores estão passando.

Um outro aspecto importante é a possibilidade dos alunos e professores prosseguirem os seus estudos aqui mesmo no Maranhão em várias áreas de conhecimento, sem o sacrifício de terem de ficar longe de suas famílias. Para além do aumento dos cursos de graduação, é cada vez maior o número de cursos de especialização, mestrados e doutorados oferecidos pela UFMA: próprios, interinstitucionais, presenciais ou à distância nas áreas tecnológicas, humanas e sociais. Este cenário representa um salto de qualidade porque a UFMA conseguiu garantir a sua patente de Universidade, já que antes corria o risco de ficar somente com o título de escola de terceiro grau. 

Outro dado relevante desta nova cultura universitária é uma política atuante de interiorização dos cursos de graduação e pós-graduação que está sendo gerida em parceria com o governo do Estado e com as prefeituras. A UFMA já conta com os Campi de Bacabal, Codó, São Bernardo, Grajaú, Chapadinha e Pinheiro, com o Campus de Imperatriz e está implantando um Campus em Balsas. Todos os cursos que estão sendo implantados nessas regiões são precedidos por estudos de vocação, cujo objetivo é atender as necessidades de conhecimento/vocação destas áreas. 

No campus do Bacanga, em São Luís, já chamado de Cidade Universitária, o clima então é de um movimento sem tamanho. Obras para todos os lados, eventos locais, regionais, nacionais e internacionais, ao mesmo tempo em que empresários, gestores governamentais, turistas, pesquisadores e empreendedores de todas as áreas têm vindo à UFMA saber o que está causando tanta movimentação. A UFMA, aos 45 anos, está mais jovem a cada dia e, nessa renovação, tem deixado o seu papel passivo de lado e assumido um papel ativo, a partir de um trabalho de interação com a sociedade civil, isto é, a UFMA tem trabalhado cada vez mais para resolver os problemas da sociedade civil e esta tem procurado sempre mais a UFMA como fonte de reflexão qualificada e de produção de conhecimento privilegiado. 

Na esteira dessa movimentação, podemos citar a realização da 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência - SBPC que será realizada de 22 a 27 de julho de 2012, em São Luís como parte da programação dos 400 anos de fundação da cidade. Com o tema Ciência e Cultura: Saberes Tradicionais para enfrentar a pobreza essa será a contribuição que a UFMA dará à cidade, refletindo com os melhores pesquisadores, alunos, professores e gestores do Maranhão, do Brasil e de outros países da América Latina como melhorar os indicadores sociais e aumentar a inclusão social. 

 

Doutor em Nefrologia, reitor da UFMA, membro do IHGM, ACM e AMC 

Publicado em O Estado do Maranhão em 29/01/2012

 
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