UFMA

O 1º Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFMA (Conepex) iniciou nesta segunda-feira hoje no Auditório Central da UFMA. A solenidade teve a participação dos diretores dos quatro centros acadêmicos, professores Antônio Carlos Pereira (CCET), Elisabeth Barcelos Barroqueiro (CCBS), Silvia Duaillibe (CCH) e João Gonsalo de Moura (CCSO); da pró-reitora de Extensão, professora Maria Teresa Seabra de Brito, do pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, professor João Elias Mouchereck.

Também participaram da solenidade a representante do CNPQ, representando o Comitê Externo do CONEPEX, professora Ana Cristina Vieira, o reitor da UFMA Fernando Antônio Guimarães Ramos e vice-reitor, professor José Américo da Costa Barroqueiro.

Mouchereck ressaltou a importância do encontro para a universidade, que em sua primeira versão reúne mais de quinhentos trabalhos. O reitor agradeceu toda a equipe organizadora do 1º CONEPEX e ressaltou a importância da participação do Núcleo de Extensão da Vila Embratel.

Logo após a solenidade de abertura foi iniciada a mesa redonda com o tema Politicas afirmativas na universidade. Participaram os professores Carlos Benedito Rodrigues da Silva, do Departamento de Sociologia e Antropologia; José Burbano Paredes, do Departamento de Educação; Jovelina Maria dos Reis, do Departamento de Comunicação Social, e Maria Olilia Serra, do Departamento de Filosofia como mediadora.

A mesa redonda começou com a fala de Carlos Benedito, que ressaltou a importância da discussão ampla sobre as cotas para negros na UFMA. Ele fez um breve histórico sociológico da trajetória dos negros em nosso País e evidenciou a necessidade da inclusão dos afrodescendentes na acadêmia.

Destacou também a imensa riqueza e diversidade cultural e tecnológica trazida por este povo desde a época de nossa colonização. Bolivar Burbano ressaltou que mais do que cotas para índios e negros é necessário criar oportunidades para todos. Lembrou também que a UFMA contribuiu na formação de 141 índios no ensino médio através de uma parceria entre as gerências estaduais de Desenvolvimento Humano e de Educação.

Segundo Bolívar, existem atualmente no Maranhão 162 índios com ensino médio e se faz necessário discutir politicas positivas e de grande alcance para as comunidades indigenas não só do Maranhão mais de todo o País.

Jovelina dos Reis abordou a problemática para frequentar a universidade vivida pelos portadores de necessidades especiais. Ela ressaltou que no Brasil existem pouco mais de 17 milhões de portadores de deficiências e fez um apelo para que a administração da UFMA reveja alguns aspectos da sua política.

Segundo a professora, existem empecilhos para o desenvolvimento da educação de alunos portadores de deficiências, tais como poucas condições de acesso aos prédios e salas de aula, laboratórios inapropriados e modelos pedagógicos inadequados às necessidades dos mesmos.