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Chanana auxilia no tratamento da AIDS e do Câncer

Publicado em: 15/04/2010

Encontrada nas ruas, canteiros de avenidas, terrenos baldios e em praças da capital, a Tunera guynensis L. (nomenclatura científica da Chanana) é uma planta que vem sendo estudada há 18 anos pela professora doutora Terezinha Rego, do Departamento de Farmácia da UFMA.

Os primeiros estudos começaram a ser realizados antes mesmo das pesquisas da professora Terezinha, em São Paulo, de onde chegavam solicitações de envio de uma grande quantidade de Chanana de São Luís (solo propício ao cultivo da planta) para Campinas.

O extrato da Chanana tem se tornado referencial para os pacientes portadores do câncer, principalmente após as sessões de radioterapia e quimioterapia, onde a tintura começou a ser ingerida, como método de tratamento alternativo. Segundo relatos da pesquisadora, há pacientes que perceberam a diminuição de sensação de mal estar e ânsias de vômito que a radioterapia e a quimioterapia causam.

Outra idéia trabalhada pela doutora é o tratamento de doenças resultantes do baixo sistema imunológico do portador do vírus como: diarréias (utilizando a tintura de caixeta), pneumonias (xarope de urucum), dores musculares (cravo de defunto), alergias (urtiga branca).

Preocupada, a professora implantou e desenvolveu a idéia, trazendo benefícios ao Maranhão, após ter ingressado no grupo de pesquisa da Chanana em Campinas. O projeto baseava-se na produção do chá da Chanana, que era ingerida por portadores do vírus HIV resultando na diminuição dos efeitos colaterais de remédios alopáticos utilizados no tratamento clínico e, consequentemente, na melhora do sistema imunológico dos soropositivos.

Quando retornou a São Luís, a doutora percebeu que o chá possuía a desvantagem de manter o princípio ativo da planta por apenas 24h. E assim, depois de estudos e pesquisas, a professora produziu a tintura da Chanana, que tem duração de um ano e mantém o princípio ativo por mais tempo na sua composição. “O princípio ativo da chanana maranhense é bem mais acentuado por causa das características do solo tropical”, comemora a professora.

Com a produção de 160 tinturas por mês, o que felizmente atende a demanda de pessoas que desejam ingerir o fitoterápico, a tintura faz com que haja a superação do cansaço resultante da química dos remédios alopáticos ingeridos pelos portadores do vírus.

“A utilização dos fitoterápicos no tratamento não resultam na cura do câncer, mas refletem no aumento da disposição dos pacientes em relação ao lazer e também na diminuição dos efeitos colaterais de remédios usados no tratamento”, declarou Terezinha.

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