UFMA

Dando início às atividades do projeto Fitoterapia: uma alternativa para viver melhor, a Assessoria de Qualidade de Vida e o Herbário Ático Seabra promoveram, no último dia 8, palestra no Auditório Ribamar Carvalho, ministrada pela profª Dra. Terezinha Rêgo.

O projeto tem por objetivo estimular atividades preventivas e educativas na área de fitoterapia, tendo como ponto de partida a comunidade universitária e as comunidades carentes adjacentes à UFMA. Entre outras ações, estão a realização de cursos sobre plantio, cultivo e preparo de chás e lambedores; distribuição de informativos que estimulem a adoção de hábitos saudáveis em relação à saúde e à alimentação, e a doação de material fitoterápico.

A professora Terezinha Rêgo afirmou ser hoje a fitoterapia uma área de grande credibilidade, com muitos trabalhos reconhecidos internacionalmente. Trata-se de um campo da medicina que visa à melhoria das condições de saúde das populações com baixo poder aquisitivo. Indicada para receber do governo da China um prêmio pelas pesquisas produzidas e serviços prestados, a Dra. Terezinha destacou ainda que o estudo fitoterápico da flora já resultou em 190 monografias, 400 espécies vegetais pesquisadas e 59 produtos fitoterápicos, entre chás, tinturas, pomadas e xaropes.

Durante a palestra foram ressaltados os avanços nos estudos e formas de tratamento destinados à diminuição dos problemas de saúde com medicamentos mais acessíveis ao conjunto da população. Reconhecido internacionalmente, o programa de fitoterapia da UFMA exporta medicamentos para vários países, entre eles China, Espanha, Inglaterra e Cuba. Hoje, atende diferentes faixas etárias e desenvolve trabalhos com pessoas portadoras do vírus HIV, por meio de plantas como a chanana. Além disso, abrange o acesso e as opções de tratamento e reduz os efeitos colaterais dos chamados remédios alopáticos.

Para a assessora de Qualidade de Vida da UFMA, Irene Andrade Rodrigues, o que está sendo feito é a efetivação de um programa que já existe e tem reconhecimento internacional, mas que ainda não é conhecido na universidade. A UFMA é atualmente a única instituição no estado que tem produção científica acumulada sobre a flora maranhense.