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A professora universitária Roseane Arcanjo, do PET, se aproximou da pesquisa desde a graduação

Publicado em: 25/09/2020

Publicado originalmente em 22/09/20, no site Ciência UFMA.

SÃO LUÍS - “Interpretar a realidade e escrever sobre ela." Foram essas as possibilidades da profissão que atraíram a professora Roseane Arcanjo Pinheiro para a área de jornalismo. “O Curso de Jornalismo foi uma escolha marcante, considero um dos períodos mais ricos e intensos que vivi: conhecer muitas formas de conhecimentos, ver professores dedicados, fazer amizades que duram até hoje”, lembra. A professora já experimentou várias áreas da profissão, desde o impresso, assessoria e pesquisa.

Ela entrou no curso aos 19 anos, na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), onde também conquistou o título de Especialista em Metodologia do Ensino Superior. O contato com a pesquisa aconteceu ainda na graduação, quando Roseane participou do grupo PET, que, na época, era a abreviação de Programa Especial de Treinamento e hoje é Programa de Educação Tutorial (PET). Foi nesse grupo que Roseane conquistou, em um congresso da Intercom em Londrina_PR, um prêmio nacional por um projeto de pesquisa, o Prêmio Vera Giangrande.

O objetivo profissional da professora, de início, era viver o dia a dia da redação e seus desafios. Por isso, logo depois da graduação, trabalhou como repórter em um jornal impresso de Manaus chamado Jornal Amazonas em Tempo, porém, sem perder a carreira acadêmica de vista.

Em 1999, Roseane se mudou para São Luís, onde continuou a trabalhar como jornalista em veículos impressos e assessorias de comunicação. Entre os locais nos quais ela trabalhou, está O Imparcial, onde foi editora de cadernos especiais e na Associação do Ministério Público (AMPEM), onde foi assessora de comunicação. Segundo ela, essas foram atividades que a “ajudaram a amadurecer como jornalista e cidadã.”

O desejo pela pesquisa pulsou forte, e, em 2005, ela iniciou o Mestrado em Comunicação na Universidade Metodista de São Paulo. “Havia voltado aos congressos da Intercom, onde tinha feito contato com o professor José Marques de Melo. Após ser aprovada, tornei-me orientanda dele, o que foi um momento muito especial. Mudei-me para a cidade de São Bernardo do Campo-SP, onde morei por um ano para as aulas do Mestrado”, conta.

Durante toda sua trajetória acadêmica desenvolveu pesquisas relacionadas a memória e jornalismo. Em Manaus, na graduação, estudou à história da imprensa de Manaus, especialmente nos anos 60 e 70, durante a ditadura militar No mestrado, dedicou-se à chegada dos jornais impressos no Maranhão nos séculos XIX e XX. Em 2007, com a conquista do título de mestra, voltou a dar aulas e foi aprovada no concurso da Universidade Federal do Maranhão no Câmpus de Imperatriz, em 2008. Aqui em Imperatriz, o foco foi a história do jornalismo local, desde os anos 30 e 40 do século XX, área em que, segundo Roseane, “havia poucos trabalhos de cunho científico".

Entre as dificuldades, a professora aponta o fato de ser um curso novo e, por isso, com pouca estrutura. “Entre os desafios enfrentados, um deles foi estar em um curso novo e em desenvolvimento, na época ainda carente de infraestrutura e com acesso a poucos recursos financeiros. O corpo de professores se dedicou para superar essas questões e ainda tem feito isso. Hoje, 12 anos depois, temos avanços — um corpo de professores muito qualificado; organizamos a pós-graduação (especialização e PPGCOM) e melhoramos na infraestrutura, embora ainda precisamos renovar mais equipamentos”, afirmou. 

Hoje, Roseane Arcanjo é Doutora em Comunicação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e coordena o Grupo de Pesquisa Jornalismo, Mídia e Memória, que completou 5 anos em 2020. De acordo com ela, o grupo conta com alunos do Curso de Jornalismo, do PPGCOM, mestres, mestrandos, doutorandos e parceiros de outros programas. 

E entre as coisas boas da pesquisa, ela aponta a possibilidade de incentivar o olhar o crítico e apontar novos caminhos. “Por meio das ações e projetos científicos, podemos incentivar um olhar crítico sobre a vida, mostrar a possibilidade que cada um tem de transformar sua vida: podem se tornar jornalistas, assessores ou professores e produzir um serviço para a sociedade. O conhecimento científico sempre começa a partir de uma pergunta, fazer pesquisa é buscar uma solução, acreditar que podemos agir diante das dificuldades e podemos apontar novos caminhos”, finalizou.


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Revisão: Jáder Cavalcante

Lugar: Câmpus Imperatriz
Fonte: Janaina Amorim/Ciência UFMA
Última alteração em: 25/09/2020 15:29

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