Foi presidente, por dois mandatos, da Associação dos Municípios da Região Tocantina-AMRT e da Associação dos Municípios do Sul do Maranhão-AMSUL e exerceu diversos cargos em comissão no Governo do Estado do Maranhão, além de ter sido membro fundador da Academia Imperatrizense de Letras e seu vice-presidente em 1991/92.

Sálvio Dino foi diagnosticado com Covid-19 há algumas semanas e iniciou tratamento hospitalar na cidade de Imperatriz, posteriormente sendo transferido para a a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no Hospital Carlos Macieira, em São Luís.

 

Na literatura, Sálvio Dino escreveu obras como Um Moço na Tribuna, Raízes históricas de Grajaú; Nas Barrancas do Tocantins; Semeando manhãs; Quem passar por João Lisboa; Luzia, quase uma lenda de amor; Onde é Pará, onde é Maranhão?; O perfil histórico do rio Tocantins; A Faculdade de Direito do Maranhão (1918-1941); Clarindo Santiago: o poeta maranhense desaparecido no Rio Tocantins; Leões: um palácio de histórias, lenda, mitos & chefões; Verdes sertões e vidas; A Coluna Prestes; e Exilar-se — passagem pelo sul maranhense.

O governador Flávio Dino comunicou a morte do pai em sua conta pessoal nas redes sociais. Ao citar versos do poema de Gonçalves Dias, ele afirmou que Sálvio Dino teve longa vida, com muitas lutas. Teve o mandato de deputado estadual cassado e foi preso arbitrariamente pela ditadura militar em 1964, “acusado” de ser comunista. “Nos últimos dias, deu a derradeira lição: profundo amor pela vida. Lutou com humildade e coragem”, escreveu.

A Universidade se solidariza com familiares e amigos e presta seus votos de profundo pesar.