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IMPERATRIZ - O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCT.DD) lançará o primeiro curso on-line sobre Parlamento Digital, com início no dia 11 de setembro. O público-alvo consiste de consultores e assessores legislativos — assim como demais interessados — que pretendem compreender as mudanças pelas quais as instituições representativas passam com a digitalização das atividades parlamentares. A ideia é que os profissionais das casas legislativas possam refletir sobre o seu cotidiano de trabalho a fim de melhor utilizarem essas ferramentas. 

O projeto é organizado pelas professoras Isabele Mitozo, do curso de Jornalismo do Câmpus Imperatriz da Universidade Federal do Maranhão; e Cristiane Bernardes, do Mestrado Profissional em Poder Legislativo do Centro de Formação (Cefor) da Câmara dos Deputados. Além das organizadoras, participam 14 docentes de várias instituições, entre eles a pesquisadora da Universidade de Leeds, no Reino Unido, e consultora da Digital Democracy Commission do Parlamento Britânico, Cristina Leston-Bandeira; e o fundador do Laboratório Hacker da Câmara dos Deputados Federais, Cristiano Ferri. 

As temáticas abordadas pelo curso fazem um percurso da teoria às práticas de democracia digital nos Legislativos e incluem: “Gestão de comunicação digital nos parlamentos”, “Redes sociais e mecanismos on-line para engajamento público”, “O uso de tecnologias digitais pelas comissões parlamentares”, “Uso de E-petições para construção legislativa”, entre outras. As aulas terão duração de dois meses, contabilizando 64 horas-aulas. A primeira aula será ministrada pelas organizadoras do curso ao vivo, no dia 11 de setembro. Os participantes que concluírem o curso com sucesso, receberão certificado.

A professora Mitozo explicou que a escolha da temática vai ao encontro da linha de pesquisas de docentes dos grupos de pesquisa INCT.DD e Centre for Democratic Engagement, da Universidade de Leeds, oriunda de pesquisas de quase uma década no Brasil e que estão em expansão na Europa, especialmente no Reino Unido. Em sua visão, a época da pandemia exacerbou a utilização das tecnologias digitais no trabalho do legislativo, tendo como uma das mudanças principais o uso pelos próprios parlamentares para discutir pautas do plenário.

"A perspectiva geral de nós, integrantes do INCT.DD, é que só a utilização de mecanismos digitais não muda tudo, é preciso muito mais, porém a digitalização dá celeridade aos processos, pode reduzir os custos, os parlamentares puderam participar das reuniões em seus distritos. Os servidores podem ter mais voz nas casas em relação ao uso das tecnologias digitais para o fortalecimento da democracia. Queremos que esses servidores que têm acesso aos parlamentares possam reforçar que essas inovações digitais podem reforçar a legitimação desses representantes do Parlamento perante a sociedade", destacou a docente.

Para mais informações e inscrições, acesse parlamentodigital.inctdd.org/.

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Revisão: Jáder Cavalcante

Lugar: Câmpus Imperatriz
Texto: Luciano Santos
Fonte: Isabele Mitozo/Câmpus Imperatriz
Última alteração em: 12/08/2020 00:46