UFMA

A Universidade Federal do Maranhão vem a público manifestar desagravo ao Departamento de Biblioteconomia diante das agressões dirigidas a professores do Departamento pela senhora Francilene do Carmo Cardoso, publicadas em suas redes sociais desde 2019 e, especificamente, nos dias 3, 15, 17 e 27 de abril de 2020.

Ao mesmo tempo, repudia a campanha difamatória e caluniosa perpetrada por meio de postagens cujo teor, incompatível com a verdade dos fatos, tenta macular a lisura do processo no concurso para vaga ao cargo de professor do Departamento de Biblioteconomia.

Convém esclarecer que, em conformidade com o previsto no edital que regulamenta o referido concurso, a autora das postagens não pôde assumir o cargo de professora desta IES, pois o seu título de doutora fere o estabelecido pelo edital do concurso Proen nº 235/2018: “[...] a análise da compatibilidade das áreas correlatas elencadas no Anexo Único do Edital supracitado, com a formação acadêmica do candidato, somente será realizada no momento da avaliação de títulos e, posteriormente, conferida no ato da posse no cargo, conforme item XIII (DA INVESTIDURA NO CARGO)” e a Legislação Federal (Decreto nº 6.994, de 21 de agosto de 2009), que determina, em seu Artigo 18, Parágrafo Único, que: “A escolaridade mínima e a experiência profissional, quando exigidas, deverão ser comprovadas no ato de posse no cargo ou emprego, vedada a exigência de comprovação no ato de inscrição no concurso público ou em qualquer de suas etapas, ressalvado o disposto em legislação específica”.

Em virtude de tal impedimento, a candidata Francilene Cardoso, ex-aluna e ex-professora substituta do Curso de Biblioteconomia, passou a desqualificar vários docentes, acusando-os de fascistas, atrasados, oportunistas, equivocados, desonestos, brancas com transtornos mentais, pseudoprofessoras, entre outras acusações difamatórias, em uma atitude de profundo desrespeito e ofensa moral aos professores.

Cabe acrescentar que, em suas últimas postagens, a candidata chega ao cúmulo de desejar que os professores morram de coronavírus e queimem no inferno, evidenciando o desprezo pela vida e uma postura incompatível com o papel de educador, no intuito de justificar um descontentamento pessoal.

Por fim, a Universidade comunica que tomará as medidas legais cabíveis em defesa da honra dos professores atacados e buscará justa reparação às vítimas das acusações.

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Revisão: Jáder Cavalcante

Lugar: Cidade Universitária Dom Delgado
Última alteração em: 08/05/2020 10:08