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Relembre a pesquisa sobre Economia da Confiança que rendeu premiação a aluna no SEMIC

Publicado em: 26/03/2020

SÃO LUÍS – A economia da confiança não é uma teoria econômica, mas um processo de vinculação social que mostra como a noção de economia pode estar próxima da compreensão de comunicação, ao refletir sobre as formas de produzir e consumir bens e serviços por meio das práticas de colaboração e de compartilhamento, segundo a descreve o professor de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão Ramon Bezerra da Costa, em seu livro “Economia da Confiança: Comunicação, Tecnologia e Vinculação Social”.

Tendo essa modalidade econômica em vista, a estudante de Comunicação Social – Relações Públicas da UFMA Stefany Rêgo apresentou o trabalho “Comunicação e Economia da Confiança: um estudo sobre tecnologia e vinculação social” e conquistou o primeiro lugar na categoria “Ciências Sociais”, do XXXI Seminário de Iniciação Científica (Semic), realizado em outubro de 2019. Veja o que a aluna falou sobre o trabalho e os detalhes da produção da pesquisa. 

Dcom: Do que se trata a sua pesquisa?

Stefany Rêgo: Vinculada ao projeto “Economia da Confiança: tecnologias de comunicação e processos de vinculação social”, coordenado pelo professor de Comunicação Ramon Bezerra, a pesquisa classificou e analisou mais de duzentas iniciativas tidas como economia da confiança, a fim de refletir sobre a forma como as dinâmicas ali encontradas podem indicar alterações nos processos de vinculação social que caracterizam qualquer experiência comunicacional. 

Dcom: De onde surgiu o interesse pelo tema?

Stefany Rêgo: No primeiro período, eu recebi um convite para participar do grupo de pesquisa ETC – Comunicação, Tecnologia e Economia, onde fui apresentada à teoria da Economia da Confiança. A afinidade com a temática cresceu assim que me deparei com o leque de possibilidades que se abre ao tomar experiências comunicacionais como processos de vinculação social. Na pesquisa, por exemplo, trabalhamos com sete áreas diferentes — espaços de trabalho, dinheiro, educação, objetos e tarefas, turismo e hospitalidade, transporte, alimentação —, as quais puderam ser exploradas em profundidade, permitindo que eu me aproximasse de um objeto pelo qual também me interesso, moda em vestuário. 

Dcom: Quanto tempo durou a pesquisa?

Stefany Rêgo: A pesquisa iniciou-se em setembro de 2018 e foi finalizada em agosto de 2019, ou seja, durou um ano. 

Dcom: Os resultados obtidos foram satisfatórios?

Stefany Rêgo: Os resultados foram muito bons, pois permitiram produzir reflexões além daquilo que foi proposto inicialmente. As reflexões desenvolvidas, além de possibilitarem perceber alterações nos processos de vinculação social, revelaram de que forma os processos comunicacionais parecem se reorganizar em um mercado mais exigente que demanda habilidades específicas do profissional deste campo.   

Dcom: Quais dificuldades você encontrou ao longo da pesquisa?

Stefany Rêgo: Pode-se dizer que acompanhar as mudanças pelas quais as iniciativas passavam durante o processo de classificação foi uma das dificuldades encontradas. Estando sujeitas aos contextos político, econômico, social e cultural dos lugares em que tentavam estabelecer-se, algumas iniciativas precisaram reformular seus modelos de negócio, e outras até deixaram de existir. Considerar tais mudanças algumas vezes significou recomeçar o trabalho de descrição e análise de algumas iniciativas.  

Dcom: Quais os planos para a pesquisa?

Stefany Rêgo: O plano é continuar investindo na pesquisa e transformar o projeto no trabalho de conclusão de curso. Pretendo aprofundar os estudos na área de objetos e tarefas da economia da confiança, por meio da qual posso desenvolver pesquisas unindo comunicação e moda em vestuário, a fim de encontrar resultados aplicáveis como retorno para a sociedade.


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Produção: Marcos Paulo Albuquerque
Revisão: Jáder Cavalcante
Fotos: Arquivo pessoal
Lugar: Cidade Universitária Dom Delgado
Texto: DCom
Fonte: Gizele Monteiro
Última alteração em: 26/03/2020 16:22

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