UFMA

SÃO LUÍS - Dando início à programação do Workshop “Internet of Things e Smart Cities” (Wisc), foi realizado, na manhã desta segunda, 3, no auditório de Pós-Graduação do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia (CCET), o minicurso “Processamento de Fluxos de Eventos em Cidades Inteligentes”, ministrado pelo professor e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação (PPGC) da UFMA, Francisco José da Silva e Silva.

O foco do minicurso foi o processamento dos fluxos de informações em cidades inteligentes. Segundo Francisco Silva, os dados dessas localidades são coletados por meio de sensores. “Eles precisam ser analisados assim que chegam, e, para que isso ocorra, devem-se utilizar diferentes técnicas de computação para processar e reagir a esses eventos de dados de forma imediata, como, por exemplo, os dados que medem inundações em alguns pontos da cidade”, esclareceu.

O coordenador ainda pontuou que as cidades inteligentes se apresentam em vários domínios, como o da saúde, no que se refere ao acompanhamento individual do paciente e ao complemento do serviço prestado pelo Estado; no aspecto de mobilidade urbana, no que diz a respeito à fluidez mobilística em diversos modais, como trem, ônibus e metrô; no consumo eficiente de energia elétrica; e na segurança pública.

O estudante do Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia (BICT) da UFMA e membro do Laboratório de Sistemas Distribuídos Inteligentes (LSDI), Gerson Diniz, enfatizou que o processamento de dados das smart cities reconhece padrões e fluxos de eventos que podem ser automatizados. “Com as cidades inteligentes, as pessoas passam a ter várias contribuições, na economia de tempo e de recursos, e na diminuição de retrabalho”, explicitou.

O que são smart cities?

O conceito de cidades inteligentes é amplo e envolve diversos aspectos da cidade, desde a governança, economia, o grau de engajamento da população e meio ambiente. Segundo Francisco Silva, que também é coordenador do Laboratório de Sistemas Distribuídos Inteligentes (LSDI), na área da computação, as cidades inteligentes devem ser pensadas com base em uma infraestrutura computacional que permita melhorar os aspectos de qualidade de vida da sociedade.

“As pesquisas e tecnologias desenvolvidas em relação a cidades inteligentes devem ser pensadas baseadas no serviço ou no conjunto de recursos que são ofertados em benefício aos indivíduos sociais. Nas esferas nacional e mundial, já existem muitas cidades que se encaixam nesse conceito”, frisou.

Saiba mais

O Wisc é organizado pelo PPGC da UFMA, por meio do Laboratório de Aprendizagem Computacional, Métodos de Otimização e Robótica (Lacmor) e do Laboratório de Sistemas Distribuídos Inteligentes, e conta com o apoio da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Para mais informações relacionadas ao evento, acesse o site do workshop.

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Produção: Marcos Paulo Albuquerque
Fotos: Thalia França
Lugar: Cidade Universitária Dom Delgado
Texto: Allan Potter
Última alteração em: 03/02/2020 17:20