UFMA

SÃO LUÍS – “É por meio da ciência e tecnologia que poderemos construir novos caminhos que revolucionarão a vida das pessoas”. Com essa declaração, o pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (PPPGI), Allan Kardec, abriu, nesta segunda, 21, o XXXI Seminário de Iniciação Científica (SEMIC) da UFMA, na Cidade Universitária Dom Delgado. Esta edição, com o tema "A Formação de Jovens Pesquisadores no Maranhão: Desafios e Perspectivas”, seguirá até o dia 25 de outubro.

Segundo o pró-reitor, apesar das dificuldades e lutas para garantir os programas financeiros e bolsas científicas, a UFMA avança nos cursos de pós-graduação e volta seu olhar para toda a Universidade.

“Hoje, no câmpus de Imperatriz, temos cinco mestrados e um doutorado, quatro desses mestrados foram criados nesta gestão. Já o doutorado é o primeiro do continente, o que demonstra a capacidade de reinvenção que possui toda a comunidade acadêmica: técnicos, professores e estudantes, e não apenas da gestão da UFMA”, pontuou Allan.

Na palestra de abertura A Formação de Jovens Pesquisadores no Maranhão: Desafios e Perspectivas, o professor da UFMA João Batista Bottentuit Júnior, que, na ocasião, representava André Santos, presidente da Fapema, disse que a pesquisa é uma grande oportunidade para a aproximação dos alunos à realidade.

“É por meio da pesquisa que eles se tornam mais críticos, com a oportunidade de contribuir com soluções e ideias, testando hipóteses que, de fato, poderão ser possíveis de transformar em métodos, técnicas ou medicamentos, colaborando com a resolução de problemas sociais”, destacou.

O professor Bottentuit ainda ressaltou os desafios da pesquisa no país. “Um dos maiores desafios, na atualidade, é o financiamento, assim como equipamentos de ponta para a obtenção de resultados. Outro empecilho é o idioma, que costuma ser uma limitação para alguns estudantes e prejudica o acesso às publicações em língua estrangeira. Vale ressaltar, ainda, que até a construção de um projeto de pesquisa e o conhecimento científico se torna um desafio, por isso a importância de eventos do porte do Semic para a divulgação da ciência”, frisou.

O coordenador do Grupo de Pesquisa História, Religião e Cultura Material da UFMA, Lyndon de Araújo, que também participou das discussões na palestra de abertura, deixou um recado precioso aos jovens pesquisadores. “Estimulo a todos que estão iniciando suas pesquisas que, apesar dos percalços e das dificuldades no Brasil, continuem com a perseverança da pesquisa”, afirmou.

Para a reitora Nair Portela, a UFMA está cumprindo com eficiência e competência a política de avançar com a ciência. “O XXXI Semic apresenta 819 trabalhos e está sendo realizado em vários polos [Chapadinha (Chapadinha e São Bernardo), Imperatriz (Balsas, Grajaú e Imperatriz) e Pinheiro] devido à crescente demanda de projetos e de discentes de Iniciação Científica. Assim, ficamos muito satisfeitos em ver caminhar a pesquisa na Universidade, mostrando para a sociedade quanto nós produzimos, percebendo a problemática, investigando e propondo soluções”, finalizou. 

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Revisão: Jáder Cavalcante
Fotos: Maiara Pacheco
Lugar: Cidade Universitária Dom Delgado
Texto: Maiara Pacheco
Última alteração em: 22/10/2019 16:19