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"O maior presente que dei à minha mãe foi entrar na UFMA", contam diversos estudantes

Publicado em: 10/05/2019

SÃO LUÍS - Neste domingo, 12, comemora-se o Dia das Mães, uma celebração muito simbólica — uma vez que uma pessoa tão importante merece ser exaltada todos os dias. Mas você sabe qual a origem dessa data? Tudo começou nos Estados Unidos, no início do século XX, em que uma mulher chamada Ann Marie Reeves Jarvis perdeu sua mãe, que faleceu no estado da Virgínia. Após esse acontecimento, ela, junto com suas amigas, realizou uma campanha para mostrar às crianças e jovens a importância da figura materna.

Em 1908, ela conseguiu que a Igreja Metodista Andrews celebrasse um culto de homenagem às mães, e a ideia deu tão certo que, em 1910, o governador do estado, William E. Glasscock, instituiu o dia 26 de abril como o dia oficial das mães. No Brasil. O dia só foi oficializado no governo de Getúlio Vargas, comemorando-se a data no segundo domingo do mês de maio.

“A caneta é mais leve que a enxada”

Esforço, estudo, dedicação, incentivo. A caminhada até a aprovação em uma universidade pública perpassa muitas dificuldades, e ter o apoio fundamental para isso é crucial, do início até o fim. Hiago Antônio Costa Filho cursa o 4º período do curso de Ciência da Computação na UFMA. Sua mãe, Francisca Célia Silva Costa, nunca teve muitas oportunidades depois do término do ensino médio, devido à vida simples no interior do Pará.

A frase “A caneta é mais leve que a enxada”, sempre dita por Francisca, era uma parte do incentivo diário dado por ela ao jovem Hiago, até que a tão sonhada aprovação veio. “Meu filho passou numa faculdade federal”, diz ela cheia de orgulho. Apesar de o resultado ter vindo com uma pitada de tristeza — pois, para estudar na UFMA, Hiago teve que deixar tudo no Pará para vir a terras maranhenses —, a alegria ainda é maior do que tudo.

“Ainda hoje ela sente orgulho. Nunca vou achar que é o suficiente, pois a maneira como ela me criou e as coisas que ela me ensinou me fizeram chegar aonde estou. Ela é a mulher da minha vida, então estou fazendo tudo isso para dar do bom e do melhor para ela”, declara Hiago.

A mãe de Jaylse Veloso Boas, Márcia Karina Veloso Boas, sempre quis que a filha fizesse um curso na área da saúde. Porém, mesmo quando Jaylse decidiu fazer o que gostava (atualmente ela cursa o 3º período do curso de Teatro na UFMA), a mãe continuou dando suporte em tudo. “Depois que ela se acostumou com a ideia, ela me apoiou. Falou que o espaço que eu conquistei, mesmo não sendo na área que ela queria, era importante para todos nós, porque não temos uma condição muito boa, e fui a primeira da minha casa a chegar até aqui”, disse a discente.

O sonho passou de mãe para filho

Ildener Pedrosa Monteles Souza sempre deu muito valor à educação. Morava em um povoado no município de Brejo e só conseguiu terminar o ensino fundamental quando se mudou para uma cidade maior. Esforçava-se e tinha o sonho de se tornar advogada. Trabalhou desde cedo, vendeu suquinho, pastel. Ia a pé, do bairro São Bernardo, em São Luís, até o Centro da cidade só para concluir o ensino médio, tentou o vestibular algumas vezes, porém não conseguiu passar para a universidade. Mas tanta dedicação foi refletida no filho, Kassiano Gabus Monteles Souza, aluno do quinto período de Direito na UFMA. “Quando eu passei para Direito na UFMA, onde ela queria ter estudado, ela ficou mais feliz do que eu até. Minha mãe sempre investiu na nossa educação. Tirava dinheiro de onde não tinha para garantir minha educação e da minha irmã”, revelou.

Em outra história emocionante, Catarina Sardinha da Silva, quarta filha de cinco e aluna do 5º período de Enfermagem da UFMA, foi a primeira entre os irmãos a fazer um curso de ensino superior. A sua mãe, Aurina Sardinha da Silva, estudou até o sexto ano e sempre estimulou a filha a valorizar o ensino como forma de mudar de vida. “Ela sempre dizia que tínhamos que estudar para ser alguém na vida, e não precisar ir para roça desde cedo como ela foi. Sou grata a ela simplesmente por me trazer ao mundo e mostrar sempre que a honestidade e a verdade sempre valiam a pena.”

Hettie Maria Ericeira Garcia, mãe de Venícius Gracia Rego, discente do 4º período do curso de Ciência da Computação, não teve a oportunidade de entrar em um curso superior. Mas o constante incentivo e apoio dela foram essenciais para a aprovação do filho em uma universidade pública.

“Eu faço Ciência da Computação e, recentemente, tive acesso ao laboratório e a pesquisas científicas, estudo de tarde, então basicamente passo o dia na UFMA produzindo conhecimento. Atualmente, no laboratório, estou trabalhando com reconhecimento de doenças por meio de imagens, e o sucesso do projeto pode acarretar um impacto social positivo muito forte. Eu retorno agradecendo com o meu trabalho a oportunidade que ela me ajudou a conquistar, e também incentivando-a e a entrar e participar desse meio entrando em um curso do seu agrado e mostrando como é possível e acessível a ela, e assim realizar seu próprio sonho”, completou o aluno.


Quer ver uma iniciativa bacana do seu curso divulgada na página oficial da UFMA? Envie informações à Ascom por WhatsApp (98) 98408-8434.
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Produção: Luiz Gabriel Bastos
Revisão: Jáder Cavalcante

Lugar: Cidade Universitária Dom Delgado
Texto: Tatiane Raquel
Última alteração em: 10/05/2019 15:55

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