UFMA

SÃO LUÍS – A fotografia é uma das principais formas de divulgar produtos, auxiliar em matérias jornalísticas e virou até hobby de muitas pessoas ao redor do mundo, principalmente quando há a possibilidade de inovar a forma de fazer isso. A Oficina  Fotografia 360°, ministrada pelo professor do Departamento de Comunicação Social da UFMA Márcio Carneiro, no Centro de Ciências Sociais (CCSo), é parte da programação do IV Simpósio de Arte e Mídia, que tem o objetivo de abordar o histórico do formato de fotos em 360º, o jeito de fazer e a sua utilização.

Várias plataformas já utilizam o formato, como o Google por meio do Cardboard, o Google Maps (com o Street View) e o Facebook. A fotografia em 360º está ligada à escala que varia do mundo real ao virtual: dentro do mundo virtual, está a realidade virtual, aumentada e imersiva, sendo esta última a categoria da fotografia em 360º.

Várias plataformas já utilizam o formato, como o Google, por meio do Cardboard, o Google Maps (com o Street View) e o Facebook. A fotografia em 360º está ligada à escala que varia do mundo real ao virtual: dentro do mundo virtual, está a realidade virtual, aumentada e imersiva, sendo esta última a categoria da fotografia em 360º.

A forma de fazer fotografia nessa modalidade requer câmera própria para tal fim, com duas lentes grande-angulares (popularmente conhecidas como “olho de peixe”), cada lente registrando “metade” da imagem (180 graus da área).

O docente explica a diferença desse tipo de foto para a panorâmica: “A maioria dos celulares fazem imagem panorâmica. A diferença da câmera específica que faz imagens em 360° para a câmera comum é que, nas imagens de foto panorâmicas dos celulares, há a necessidade de deslocar o aparelho para fazer a imagem, exigindo quatro ou cinco fotos por vez porque a lente dele não é tão ampla quanto as específicas para fotos em 360°.

Na hora de visualizar a foto, o usuário pode várias formas, mas  a experiência mais satisfatória requer óculos específicos que, com a ajuda de aplicativos, por meio de conexão wi-fi ou bluetooth, tornam a visualização ainda mais completa.

De acordo com o professor, a utilização é para as mais variadas áreas. O jornalismo, por exemplo, achou, no mundo imersivo, uma forma de se reinventar. “Nós temos todo um sistema de equipamentos crescendo ao redor dessa tecnologia. O jornalismo começou a pensar nessas formas narrativas novas, uma vez que o jornalismo passa por uma crise da perda do contato com os consumidores da notícia, já que os consumidores têm acesso a notícia em outros lugares, outros canais que não sejam os canais tradicionais do jornalismo”.

Saiba mais

O Núcleo de Pesquisa e Produção de Imagem (Nuppi) promove a quarta edição do Simpósio Nacional de Arte e Mídia, com o tema “Imagina(R)Existências”. O evento ocorrerá de 3 a 5 de abril, no CCSo da Cidade Universitária, e contará com palestras, mesas-redondas, oficinas, atividades culturais e artísticas, exibição de filmes e apresentação de trabalhos em grupos temáticos, com publicação de anais. Para ter acesso à programação completa, acesse o site do evento.

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Produção: Marcos Paulo Albuquerque
Revisão: Jáder Cavalcante
Fotos: Matheus Werneck
Lugar: Cidade Universitária Dom Delgado
Texto: Tatiane Raquel
Última alteração em: 03/04/2019 15:00