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IMPERATRIZ -  O câmpus da UFMA de Imperatriz recebeu, nos dias 21 e 23 de novembro, o I Simpósio de Sexualidade, Saúde e Cidadania, com o tema “Dos Rótulos ao Respeito”. O evento, organizado pelos alunos do quarto período do curso de Enfermagem, teve como objetivo discutir questões de saúde,  direitos dos cidadãos e o respeito às diferenças de todos os indivíduos.

Durante a programação, o Simpósio contou com cinco palestras que abordaram temas como “Cidadania e a Sexualidade”, ministrada por Thiago Pestana; “Compreendendo gênero e sexualidade: dos preconceitos à saúde mental”, de Ruy Tadeu C. Ribeiro; “Respeito à diversidade no ambiente acadêmico”, abordada por Jairo Santana; “A sexualidade na deficiência” discutida pela professora e coordenadora do curso de Enfermagem da UFMA, Roberta de Araújo e, por fim, “Encontrando a empatia nas adversidades”, palestrada pelo professor e coordenador do evento, Fernando Magalhães.

Magalhães explica que a proposta de fazer o seminário surgiu de uma conversa em sala de aula. “A gente começou em uma aula sobre interpretação de exames laboratoriais discutindo a possibilidade da interferência do uso de hormônio para pessoas que estão em fase de transição de gênero, delas não terem um padrão de exame específico para quando forem fazer o exame de sangue, e isso infere na Universalidade, princípio fundamental pregado pelo SUS (Sistema Único de Saúde)” destaca.

E acrescenta, “essa discussão diz respeito a diversidade social, cultural,  e à  saúde, não só física. Nesse primeiro momento a proposta é a gente aprender a respeitar a diversidade dentro desse conceito da adversidade político-social que a gente está vivendo. Então é um exercício de tolerância, um exercício de respeito, uma oportunidade de revisão dos preconceitos que todos nós carregamos”..

A professora e coordenadora do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão, Roberta de Araújo, destaca a importância de se discutir sobre o tema abordado na palestra “A sexualidade na deficiência”, que  também foi abordado em sua tese de doutorado.

“Existe o mito e a preconceito a respeito de que as pessoas com deficiência não têm o direito de exercer sua sexualidade plenamente. Então o debate para desmistificar esses tabus e mostrar que existem possibilidades, tanto no aspecto psicológico como biológico, e que a assistência à saúde garante isso perante a Lei. E que o acesso dessas pessoas a determinados tipos de tratamentos voltados para a sexualidade e a reprodução humana também devem ser efetivados”, conclui.

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Lugar: Câmpus de Imperatriz
Texto: Frida Medeiros
Última alteração em: 30/11/2018 10:48