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Dia Nacional da Alfabetização: conheça projetos da Universidade que são nota dez!

Publicado em: 14/11/2018

SÃO LUÍS - Celebrado anualmente no dia 14 de novembro, o Dia Nacional da Alfabetização serve para a conscientização da sociedade sobre a importância do ensino para a população, com condições dignas e que valorizem e incentivem o estudante a continuar aprendendo. A data foi criada pela Lei n° 19.402 em 1966, para homenagear o Ministério da Educação e Cultura (MEC), criado em 1930.

Grandes filósofos criaram métodos de alfabetização que são referência na educação de jovens e adultos no mundo todo, como Jean Piaget e Paulo Freire. A nossa Universidade também conta com grandes educadores que dedicam a sua vida acadêmica a esse processo tão nobre e necessário. Para isso, a Assessoria de Comunicação da UFMA conversou com duas professoras do curso de Pedagogia que possuem projetos de alfabetização de sucesso: Joelma Corrêa e Marise Marçalina. Confira abaixo:

Entrelinhas

Joelma Corrêa é professora do Departamento de Educação I e coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisa do Ensino da Leitura e da Escrita como Processos Dialógicos (Glepidial), que tem um projeto de extensão chamado Entrelinhas, com o objetivo de alfabetizar crianças do 1° ao 5° ano da rede pública de ensino que apresentam dificuldade no aprendizado da leitura e da escrita.

O projeto conta atualmente com trinta alunos, com duas turmas de quinze integrantes:  uma com alunos do primeiro, segundo e terceiro ano e outra com alunos do quarto e do quinto, sempre trabalhando interpretação de textos, produções textuais e montagens de portfólios com as crianças, nas manhãs de segunda e quarta-feira, na antiga sede da Fundação Sousândrade, localizada na Rua de Santaninha.

“Nós queríamos que o público desse projeto fossem filhos e filhas de vendedores informais, mas realocamos a aplicação para as escolas públicas. Conversamos com os coordenadores das escolas e com os pais das crianças para apresentarmos o projeto e o seu objetivo. Quem tiver interesse pode ir à Rua de Santaninha e inscrever o seu filho”, pontuou.

Joelma explica que o resultado é positivo devido à metodologia da leitura, da interpretação e do retorno dos alunos, que têm prazer de participar do projeto. “A gente leva em consideração o contexto de cada aluno. Os gestores sempre encaminham os pais de quem ainda não está participando ao Entrelinhas porque percebem que as crianças estão avançando”, comentou.

Para os universitários que desejam participar do Projeto Entrelinhas, os requisitos mínimos são: ter feito a disciplina “Fundamentos e Metodologias da Alfabetização” e ter coeficiente de rendimento igual ou maior que sete. Para mais informações, visite o Departamento de Educação I, localizado no Centro de Ciências Sociais (CCSo), na Cidade Universitária.

Atos

Marise Marçalina, professora do curso de Pedagogia da UFMA, trabalha com a alfabetização por meio da extensão desde 1995. A docente conta que isso a fez criar, juntamente com alunos, os Atos de Leitura Triangulada, uma organização didático-pedagógica utilizada para alfabetizar crianças socialmente vulneráveis. Esse trabalho garantiu ao curso de Pedagogia mais de quinze monografias defendidas e uma tese de doutorado.

A docente conta que os resultados dos Atos possuem resultados enormes. O mais recente foi o que uma orientanda do Gep-Alfaletri desenvolveu, os Atos de Leitura Triangulada, com adolescentes de 12 a 14 anos que ainda não tinham conseguido se alfabetizar em uma escola do bairro João de Deus, em São Luís.

“Resolver o problema da alfabetização no país é muito mais do que lançar políticas: a alfabetização é um campo de saberes, conhecimentos e práticas voltadas ao alcance de uma necessidade formativa, construindo o aprender e ensinando a ler, escrever e interpretar, apropriando-se da língua materna e de contextos reais e discursivos”, explicou.

Marise trabalha uma linha de ação no Projeto de Extensão Escola Laboratório, há mais de 23 anos, chamada “Rede Foco: Escola que Alfabetiza”, além de coordenar o Grupo de Estudos e Pesquisa de Alfabetização e Letramento por Atos de Leitura Triangulada (Gep-Alfaletri). Marçalina também coordena o curso de Pedagogia do Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) da Universidade em vários municípios do Maranhão: Codó, Santa Inês, Monção, Pio XII, Lago da Pedra, Cururupu e Buriti Bravo, por exemplo.

“Trabalhamos muito com rodas de diálogo e minicursos de letramento com os professores. Atualmente, estamos na oitava turma, abordando vários tipos de letramento, como o docente e o digital, que, inclusive, temos dentro do Projeto Escola Laboratório cursos de alfabetização e letramento digitais desde 2014. Envolvemos discentes bolsistas e voluntárias, trabalhando a alfabetização de adultos do entorno e servidores da empresa terceirizada que cuida dos serviços de limpeza da Universidade. Lá ensinamos o acesso de um buscador, não como aula de informática, mas, sim, da experimentação e da apropriação daquela ferramenta. Isso cria inclusões sociais e digitais”, explicou a docente, que afirma: a extensão da Universidade forma o sujeito ético e humanizado.


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Produção: Luiz Gabriel Bastos
Revisão: Jáder Cavalcante

Lugar: Cidade Universitária Dom Delgado
Texto: Rodrigo Bomfim
Última alteração em: 14/11/2018 15:33

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