UFMA

SÃO LUÍS – O Auditório de Pós-Graduação I do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia (CCET) foi palco, na manhã desta quinta, 25, da abertura da segunda edição do Seminário de Microrredes Inteligentes. Organizado pelo Instituto de Energia Elétrica (IEE) da Universidade e com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), o evento tem por objetivo discutir sistemas de potência que fomentem envolvimentos de diversas áreas do conhecimento para a formação do profissional de engenharia elétrica e computação.

A palestra de abertura abordou a implementação das microrredes inteligentes em um momento em que o tema “escassez energética” é debatido internacionalmente por especialistas e secretarias governamentais. “Imagine que você viva em um bairro onde todo o mundo gere a sua própria energia. Em um possível desligamento ou queda de energia oferecida pela rede elétrica, a energia gerada nesse bairro continuará funcionando. Isso é a microrrede”, explicou Shigeaki Lima, coordenador do evento.

Além dele, a mesa de abertura foi composta também pela reitora Nair Portela, o diretor do CCET, Ridvan Nunes, e o diretor de relações institucionais da Cemar, José Jorge Leite Soares. Outro ponto discutido na ocasião foi o amplo desenvolvimento das engenharias na Universidade, com cinco cursos com conceito 4 em avaliações feitas pelo Ministério da Educação (MEC).

Também foi discutida a viabilização de novos projetos pelo Novo Marco Regulatório e o fortalecimento de relações internacionais que contribuem para o desenvolvimento tecnológico da Universidade. O convênio da UFMA com a Universidade do Porto (Portugal) reforça saltos de qualidade e promove a divulgação da produção científica maranhense. O evento seguiu com uma palestra que abordou a aplicação de baterias de Vanário Redox em microrredes, ministrada pelo professor Vladimiro Miranda, da Universidade do Porto.

“O projeto de microrredes do IEE possibilita que a igualdade social da energia se amplie. É um desrespeito com o cidadão que a energia não se expanda fora do tradicional e chegue até comunidades distantes. Esse envolvimento da Universidade com a energia renovável prioriza o ganho social para a coletividade”, pontuou a reitora Nair Portela.

Saiba mais

Desde a sua criação, em 2008, o IEE tem atuado em algumas áreas com enfoque atual, que envolvem sistemas de potência modernos (smartgrids), geração distribuída (fontes renováveis), redes neurais, tecnologia da informação, qualidade de energia e eficiência energética.

Ao longo desses dez anos, os capitais tecnológico e humano do IEE foram ampliados, com a formação de uma infraestrutura voltada a geração distribuída com sistemas físicos para geração e simulação de energia solar e eólica, bancadas com equipamentos de última geração para o desenvolvimento de protótipos, medição em tempo real das condições climáticas, microrredes experimentais, sistemas de armazenamento em grande escala e outros dispositivos que permitem provas de conceitos.

Confira a programação do II Seminário de Microrredes Inteligentes

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Produção: Marcos Paulo Albuquerque
Revisão: Jáder Cavalcante

Lugar: Cidade Universitária Dom Delgado
Texto: Rodrigo Bomfim
Última alteração em: 25/10/2018 15:24