UFMA

Neste Sábado, dia 4, o Hospital Universitário da UFMA realiza mais uma edição do Mutirão da Retinopatia Diabética. Os atendimentos serão realizados por uma equipe integrada por oftalmologistas, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, assistentes sociais, nutricionistas, pessoal administrativo de apoio e de comunicação.

O atendimento começa às 7 horas e se prossegue até às 15 horas, ininterruptamente. O atendimento é feito por dois oftalmologistas, Roberto Amaral e José Maria Amaral Filho, este especialista em retina. A coordenação do Programa do Diabético está a cargo da enfermeira Deusimar Silva.

Segundo o coordenador do Mutirão, doutor Roberto Amaral, com a equipe técnica especializada e de apoio, o Mutirão poderá atender cerca de 200 pacientes.
O objetivo do atendimento é prevenir ou estabilizar a cegueira provocada pela diabetes. O paciente é atendido sem necessitar marcar consulta e enquanto aguarda atendimento recebe lanche e informações sobre o diabetes, a importância do exame, sobre as alterações do diabetes nos olhos. O tratamento é gratuito e simples. Se for preciso, dependendo de como estiver a visão do diabético, ele terá tratamento a laser. É um procedimento não cirúrgico, sem dor e muito eficiente. Vale lembrar que a pessoa atendida pelo mutirão do HU terá acompanhamento completo, depois de qualquer procedimento feito no hospital.

O Mutirão da Retinopatia foi lançado em julho de 2000. O Hospital Universitário conseguiu conquistar a meta do Ministério da Saúde, transformando-se em Centro de Referência Estadual para Tratamento da Retinopatia Diabética. Antes, os pacientes precisavam se deslocar para outros estados em busca de atendimento.

Atualmente no Maranhão existem cerca de 170 mil pessoas portadoras de diabetes das quais 50% desconhecem que têm a doença. Principal causa de cegueira não curável em adultos, a Retinopatia Diabética incapacita para o trabalho pessoas na faixa etária dos 30 aos 75 anos. Mas se a doença for detectada precocemente e com seu tratamento adequado os riscos da cegueira podem ser reduzidos em mais de 80% dos casos. Diferente da catarata, a cegueira decorrente da retinopatia diabética é irreversível.