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IMPERATRIZ – Como reconhecimento pelo projeto de pesquisa intitulado “Desenvolvimento de métodos analíticos rápidos e de baixo custo para o controle de qualidade de medicamentos antidiabéticos utilizados no Brasil pelo Sistema Único de Saúde”, que buscou desenvolver e validar métodos para o controle de qualidade de fármacos antidiabéticos, o professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências dos Materiais da Universidade Federal do Maranhão, câmpus de Imperatriz, Paulo Roberto da Silva Ribeiro, foi indicado pela Secretaria de Estado da Saúde à 16ª Edição do Prêmio de Incentivo em Ciências, Tecnologia e Inovação para o Sistema Único de Saúde (SUS), promovido pelo DECIT (Departamento de Ciência e Tecnologia) do Ministério da Saúde.

O projeto, coordenado pelo professor, está entre os dez finalistas, entre os 28 projetos que concorrem ao prêmio de cada estado brasileiro e do Distrito Federal. Ele concorre na categoria Experiências Exitosas do Programa Pesquisa para o SUS: gestão compartilhada em saúde – PPSUS, representando o Estado do Maranhão. O projeto foi realizado entre 2014 e 2016 junto com o Grupo de Pesquisa denominado Núcleo de Pesquisas em Ciências Farmacêuticas e Química Analítica Aplicada (NUPFARQ) e foi contemplado e financiado pelo Edital PPSUS-FAPEMA-MS-CNPq Nº. 016/2013.

A indicação, segundo o professor, é um grande incentivo e reconhecimento do trabalho desenvolvido na UFMA, além de fomentar e promover os pilares da Universidade representados pelo ensino, pela pesquisa e inovação tecnológica, e extensão. “É gratificante saber que o nosso grupo de pesquisa está caminhando na direção certa. Além disso, o professor de uma universidade não deve se preocupar somente com o ensino; ele precisa ir além, ele também precisa trabalhar com a pesquisa, a inovação tecnológica e a extensão, porque são itens que sustentam uma universidade. O fato de ser coordenador de um projeto que foi indicado para representar nacionalmente o Maranhão dentro da pesquisa é muito gratificante, e isso mostra que a nossa função está sendo exercida, buscando a excelência”, avalia.

O professor ressalta ainda que a participação em editais de premiação fomenta cada vez mais a pesquisa tanto pelo reconhecimento quanto pelos recursos financeiros. “É muito importante para a UFMA - câmpus de Imperatriz e para o Programa de Pós-Graduação em Ciências dos Materiais ter não só os projetos contemplados com recursos financeiros, mas também ter os resultados sendo reconhecidos em níveis estadual e nacional. Ter projetos contemplados junto aos editais de pesquisa é de grande valia porque consiste em uma forma de captação de recursos para investir na compra de equipamentos, reagentes e utensílios para a realização de pesquisas que visam à melhoria da qualidade de vida da população brasileira como um todo. Além disso, ter um projeto contemplado pelo Edital PPSUS-FAPEMA-MS-CNPq Nº. 016/2013 é de grande relevância porque é um edital muito concorrido”, observa.

A solenidade de premiação ocorrerá nos dias 29 e 30 de novembro de 2017, em São Paulo. Na ocasião, além de concorrer ao 1º, 2º e 3º lugar, o professor receberá Menção honrosa por sua participação como finalista do prêmio.

Saiba mais sobre a pesquisa

A Sociedade Brasileira de Diabetes aponta que mais de 13 milhões de pessoas vivem com a doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. Pensando nessa problemática, o professor analisou o Diabetes Mellitus (DM) com o objetivo de desenvolver e validar métodos analíticos inéditos, de baixo custo, sensíveis e confiáveis que sejam utilizados em análises de rotina para o controle de qualidade de fármacos antidiabéticos presentes em diferentes matérias-primas e em formulações farmacêuticas.

O projeto, “Desenvolvimento de métodos analíticos rápidos e de baixo custo para o controle de qualidade de medicamentos antidiabéticos utilizados no Brasil pelo Sistema Único de Saúde”, foi financiado pelo edital da FAPEMA no âmbito do Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde (PPSUS). Ele visa contribuir para a manutenção da qualidade dos medicamentos, para a garantia de que eles sejam seguros e eficazes, evitando a exposição dos pacientes a um risco desnecessário, bem como para a transferência de tecnologia para o setor farmacêutico, com ênfase na transferência dos resultados obtidos para a Secretaria de Estado da Saúde, permitindo a utilização desses medicamentos, de forma a atender às necessidades demandadas pelo SUS.

 

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Revisão: Jáder Cavalcante

Lugar: Câmpus de Imperatriz
Texto: Leiliane de Araújo
Última alteração em: 21/11/2017 01:33