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UFMA promove encontro de políticas ambientais

Publicado em: 26/09/2003

Por Júnior Vieira, da ASCOM

A partir desta terça-feira, 30, até o dia três de outubro, o Convento das Mercês será palco de debates e conferências sobre a atual situação das cidades brasileiras localizadas na costa norte do país, onde predomina o ecossistema de manguezais. A Universidade Federal do Maranhão, através do Departamento de Oceanografia e Limnologia, promove o II Encontro Regional Norte de Educação Ambiental em áreas de Manguezais (ERENEAM). Coordenado pela professora Flávia Rebelo Mochel, o evento reunirá representantes de várias cidades do Brasil e de associações de pescadores e de tribos indígenas do Maranhão. A abertura acontece às sete da noite.

O Maranhão é o estado brasileiro com a maior diversidade de ecossistemas do Brasil. Entre essa variedade, está o mangue, presente em uma vasta extensão do território maranhense. Isso aumenta a importância das discussões sobre temas ambientais e de melhoria da qualidade de vida da população, de maneira ecologicamente sustentável. Essa é uma das principais propostas do II ERENEAM, que tem como tema “Transformangue: Saberes e Poderes”. O Encontro está programado de forma a reunir todos os estados brasileiros localizados na costa norte, além do Piauí e do Ceará. “Nós queremos discutir a temática de forma abrangente, para gerar uma espécie de ferramenta de transformação social. Por isso, o ERENEAM terá a participação de representantes de associações de pescadores, de lideranças de comunidades costeiras, catadores de caranguejos, indígenas, além de gestores públicos e de empresários”, destaca a professora Flávia Mochel.

Mais nem só de discussão será feito o Encontro. O objetivo central é produzir o documento participativo sobre educação ambiental “Passos para o futuro”, com vistas a racionalizar a relação da sociedade com o meio ambiente, sobretudo na costa norte do Brasil.

O II ERENEAM está dividido em seminários, exposição de fotos e trabalhos científicos e de extensão, oficinas, mesas redondas, além dos grupos de discussão, que se reunirão durante todas as tardes do evento para debater as propostas levantadas pelos palestrantes convidados. “Nossa intenção com as mesas redondas não é o de esgotar um tema, mas provocar as pessoas para a discussão. Isso é essencial, pois é desses debates que sairá o documento. Por esse motivo o tema é central, com óticas variadas”, acrescenta a professora.

Além do ERENEAM, o evento sediará o II Seminário Temático do Curso de Especialização em Educação Ambiental da Universidade Estadual do Maranhão. Entre os convidados, também estão professores e pesquisadores das Universidades Federais do Pará e da Amazônia, bem como representantes da Organização Não-Governamental PSA Santarém, que através do projeto “Saúde e Alegria” desenvolve trabalhos na área ambiental.

Serão três mesas redondas. A primeira, com o tema “Educação ambiental como agente de transformação social nas comunidades pesqueiras”, terá a participação de lideranças de comunidades que sobrevivem da extração de recursos naturais e de um líder indígena, da aldeia de Tremenbé Almofala, do Ceará.

A segunda mesa redonda, “”Educação ambiental na promoção de políticas públicas”, contará com a presença de representantes dos IBAMA’s do Ceará e Piauí, das Secretarias de Meio Ambiente do Maranhão e do Pará e da Gerência de Qualidade de Vida do Maranhão.

O terceiro tema, “Educação ambiental como geradora de desenvolvimento econômico” discutirá as políticas implantadas por pequenas, médias e grandes empresas no Estado. Entre os participantes, representantes do Consórcio de Alumínio do Maranhão (Alumar), da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), do SEBRAE, da Gerência de Infra-estrutura do Estado (GEINFRA), e de um líder de uma comunidade localizada no bairro do Cohafuma, que trabalha com a extração de mel em área de manguezais.

O Encontro foi realizado pela primeira vez em Bragança, no Pará, quando aconteceu uma reunião para discutir políticas ambientais. “Dessa vez, queremos aprofundar o debate sobre as melhorias da qualidade de vida na zona costeira. Assim, o documento resultante do Encontro conterá não só reivindicações, mas propostas e alternativas de parcerias viáveis para a geração de um desenvolvimento econômico sustentável, bem como orientar políticas públicas adequadas à nossa realidade”, finaliza Flávia Mochel.
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