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Departamento de Artes cria grupo de dança

Publicado em: 23/07/2003

Apresentação do Grupo
Por Júnior Vieira, da ASCOM,

Despertar o corpo através das danças maranhenses. Essa é uma das principais propostas do projeto de extensão “Terreiros em festa”, do Departamento de Artes da Universidade Federal do Maranhão. Coordenado pela professora Tânia Cristina Ribeiro,o projeto utiliza passos de danças típicas do Estado incorporados a movimentos do cotidiano.

Em agosto de 2001, alguns integrantes do Centro Acadêmico de Artes propuseram à professora Tânia Cristina Ribeiro a criação de uma atividade que preenchesse o espaço deixado pela greve das Instituições de Ensino Superior. Surgiu a idéia de pesquisas voltadas para as danças populares do Maranhão e a junção com movimentos executados durante o dia-a-dia. “O primeiro trabalho foi o de pesquisa. Depois, passamos às aulas de corpo e à construção das coreografias. Significa dizer que todos os movimentos surgem em decorrência dos trabalhos de campo”, ressalta Tânia Cristina.

As pesquisas de que fala a professora foram realizadas em livros, baseadas, sobretudo, nos trabalhos do húngaro Rudolph Laban, (dançarino, coreógrafo e diretor conhecido no Brasil, principalmente, por suas contribuições na área de educação), e em apresentações de grupos culturais, como o “Cortejo do Divino Espírito Santo”, em Alcântara. Os passos são unidos a técnicas de dança moderna e de movimentos dentro da arte, como o expressionismo.

Atualmente, o grupo chama-se “Acaia”, nome de origem tupi-guarani que significa útero, madre. Não está mais centrado, unicamente, nas danças típicas. “Embora tenhamos uma base de popular, agora buscamos o eclético que a arte pode oferecer. Foi isso que gerou o espetáculo "Impressões", que já apresentamos em alguns eventos da UFMA”, frisa a professora. O trabalho já é uma conseqüência das mudanças dentro do Grupo. “A partir do desenvolvimento das coreografias e da vivência no Acaia, vimos que o perfil havia mudado e resolvemos ousar um pouco mais nos passos e usar outros movimentos artísticos”, enfatiza a coordenadora.

Raimunda Freitas, no grupo desde o começo, foi uma das idealizadoras do Acaia. Para ela, a experiência adquirida funciona como aperfeiçoamento e capacitação para as atividades profissionais. “Sem dúvida, tudo o que está sendo feito no Grupo colabora para o aprofundamento de conhecimentos, pois associamos a teoria à prática. Além disso, a experiência nas escolas funciona como uma espécie de laboratório para a profissionalização”, conta. As escolas às quais Raimunda Freitas se refere são as localizadas nos arredores da UFMA, como nos bairros do Sá Viana, Anjo da Guarda e Vila Embratel, onde o Acaia desenvolve oficinas de artes com os alunos. “Os trabalhos são feitos aos sábados, para que não atrapalhemos as aulas. Durante toda uma manhã as crianças pintam, desenham e atuam, pois também oferecemos uma oficina de teatro”, conta Tânia Cristina Ribeiro.

As escolas participantes são selecionadas com antecedência, através de contatos entre a professora Tânia Cristina – e a direção da unidade de ensino. Os alunos participantes das atividades são escolhidos pelos professores. “A recepção é muito boa, tanto por parte dos estudantes quanto da escola e isso é muito bom, pois foi uma forma que encontramos para despertar nas crianças o interesse pelas artes, bem como fazer com que as escolas vejam a importância desse tipo de atividade para a formação do indivíduo”, enfatiza. Por enquanto, essas atividades estão paradas, mas o Grupo já planeja o retorno às salas de aula. “Estamos concentrados nos ensaios do "Terreiros em festa" e na retomada dos trabalhos nos colégios”, acrescenta a coordenadora.

O Acaia é composto por seis integrantes do curso de Educação Artística da UFMA. Todas mulheres, embora o grupo já tenha tido homens em sua formação. Os organizadores já estudam a possibilidade de abertura de inscrição, mas ainda não há um período definido para isso. “Estamos em fase de planejamento, pois algumas participantes estão em finalização de curso. Não fazemos objeção à participação de estudantes de outros cursos. Só queremos dedicação, pois levamos muito a sério o que fazemos”, conta a estudante, e também pioneira no Projeto, Patrícia Santos.

O Grupo reúne-se duas vezes por semana. Às quartas-feiras são feitas as reuniões de planejamento e pesquisas. Aos sábados são desenvolvidas as atividades e criadas as coreografias. "Ensaiamos as danças na UFMA. Isso só não acontece quando temos as oficinas nas escolas", ratifica Tânia Cristina Ribeiro.
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