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Pesquisadores analisam água de lastro de navios

Publicado em: 26/06/2008

Os navios que saem de vários países em direção aos portos do Maranhão trazem água de lastro e a liberam na Baía de São Marcos. A água de lastro é levada em porões de navios de carga como contra-peso para as embarcações manterem estabilidade. Com o intuito de realizar o levantamento de todas as espécies veiculadas pela água de lastro, o professor do Departamento de Oceanografia e Limnologia da Universidade Federal do Maranhão (Deoli/UFMA), Marcos Valério Cutrim, realiza pesquisa desde o final de 2007. "Os organismos típicos de outras localidades do mundo podem se desenvolver e desencadear sérios problemas, como o desaparecimento de larvas de alguns peixes e crustáceos", explica o pesquisador.

Marcos Valério utiliza como metodologia a coleta da água da Baía de São Marcos e da área em torno do complexo portuário, composta pelo terminal privativo da Vale (Ponta da Madeira), pelo terminal privativo do Consórcio de Alumínio do Maranhão S/A (Alumar) e pelo porto de carga geral de Itaqui. "Nós fazemos coleta da água para estudar os parâmetros biológicos e físico-químicos dela. No segundo semestre, faremos a coleta de água e de sedimentos nos porões dos navios", diz o biólogo.

O projeto de pesquisa que estuda o levantamento de espécies fitoplanctônicas veiculadas por água de lastro na Baía de São Marcos termina só em 2009, mas Marcos Valério já observa resultados. Na biologia marinha o fitoplâncton é o conjunto dos organismos aquáticos microscópicos com capacidade fotossintética - de produção de compostos orgânicos através do uso da energia luminosa - e que vivem dispersos sobre a coluna de água. "Alguns organismos se desenvolvem na Baía de São Marcos e têm a capacidade de produzir toxinas. Logo, se estas forem ingeridas por peixes e estes comidos pelo homem podem provocar danos à saúde", ressalta o professor.

A pesquisa é financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O Departamento de Biologia da UFMA em parceria com o Departamento de Tecnologia Química, a Mutual (Empresa Júnior de Biologia) e a professora Maria Marlúcia Ferreira Correia do Labohidro também desenvolvem estudo no litoral do Maranhão a fim de identificar espécies de bactérias patogênicas, dinoflagelados e cianobactérias tóxicas trazidas na água de lastro dos navios que aportam nos portos maranhenses.
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