UFMA

A Pró-reitoria de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Universidade Federal do Maranhão, através do Núcleo de Desenvolvimento de Inovações Tecnológicas - NUDEPRO - realiza nesta quarta-feira, 25, o I Workshop maranhense sobre incubadoras de empresas. O objetivo do evento é sedimentar esse tipo de projeto que, há dois anos, está sendo desenvolvido na UFMA.

A palestra de abertura será feita pelo professor Edson Pereira Gonçalves, da UNESP, que falará sobre “As incubadoras de empresas como desenvolvimento regional”.

A programação do seminário inclui ainda uma mesa-redonda com a participação de representantes dos demais parceiros do Workshop, como Banco do Nordeste, Fundação Sousândrade, Universidade Estadual do Maranhão e Governo do Estado do Maranhão, representado pela Gerência de Ciência e Tecnologia.

“Será uma oportunidade única para todos aqueles que acreditam no empreendedorismo como forma de desenvolvimento regional”, explica o professor Marcos Tadeu Rezende, diretor do Nudepro e professor titular da disciplina circuitos do Curso de Engenharia Elétrica.

Além dos representantes da UFMA e de entidades parceiras nas discussões estão confirmadas as participações da representante da Coordenadora da Incubadora Cultural do Maranhão, Maria Maciel Bruzaca e da Coordenadora da Incubadora de Agro-negócios do Maranhão, Professora Paula Maria Cléa Araújo.

O que é uma incubadora de empresas

Em artigo publicado recentemente na imprensa local, o professor Marcos Tadeu Rezende e o estudante Glauber José Brito, ambos da equipe técnica do projeto da Incubadora da UFMA, explicaram que incubadoras de empresas são empreendimentos que oferecem espaço físico, suporte e consultoria, por tempo limitado, dotando as empresas incubadas de condições de sobrevivência em um ambiente de competitividade.

Na opinião deles, tais condições, por serem especiais, só podem ser oferecidas por instituições sem fins lucrativos. No Brasil, as primeiras incubadoras têm pouco menos de vinte anos de vida.

O termo incubadora foi utilizado com muita propriedade para definir esse tipo de postura empresarial, devido o alto índice de mortalidade dos negócios em seus primeiros meses de vida. Dados do SEBRAE e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostram que 80% das pequenas e micro-empresas fecham as portas antes do segundo ano de funcionamento. Além disso, 95% não atingem os cinco anos de vida.

Por outro lado, pesquisas do Instituto Euvaldo Lodi indicam que mais 80% das empresas criadas em incubadoras ultrapassam o período de cinco anos de funcionamento após a saída das incubadoras.

O evento de amanhã tende a mostrar, com argumentos convincentes e exemplos positivos, que a criação de uma incubadora representa sim inúmeras vantagens para a comunidade. Economia local revitalizada, menor risco de insucesso dos negócios e o surgimento de novos postos de trabalho com a expansão das empresas são apenas alguns exemplos.