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II Jornada de História começou ontem e vai até sexta

Publicado em: 03/06/2003

Estudantes acertam últimos detalhes para a Jornada
Com o tema “(Des)Construindo a memória: os 50 anos do curso de História no Maranhão”, teve início ontem a II Jornada de História do Maranhão, que prossegue até o dia 6/6 (sexta-feira), no Centro de Ciências Humanas (CCH), no Campus do Bacanga.

O evento, que é aberto a toda a comunidade, é organizado pelo Centro Acadêmico de História, pelo Departamento e pela Coordenação do curso e pelo Núcleo de História Mário Meirelles.

Na programação constam mini-cursos, painéis, conferências, grupos de trabalho, exibição de vídeos, exposição e apresentação de trabalhos e atividades culturais.

O historiador maranhense Mário Meirelles, recentemente falecido, é o homenageado da Jornada. O Auditório “A” do CCH recebeu o seu nome, o mesmo aconteceu com o Núcleo de Pesquisa e Memória Histórica Maranhense, que foi reinaugurado.

Além disso, na abertura, que ocorreu por volta das 17h30 de ontem, no Auditório Central, foi exibido um material audiovisual contendo fotos e imagens do historiador, além de trechos em áudio de algumas de suas entrevistas. A professora Regina Faria, do Departamento de História, fez comentários sobre a vida e a obra de Meirelles, que foi representado po famíliares.

Hoje (terça-feira), foi lançada a primeira edição da revista do CCH, “Ciências Humanas em Revista”. A publicação reúne artigos científicos de docentes de vários cursos do Centro.

Integração com a comunidade

Um dos destaques da Jornada é o caráter de aproximação do curso com a comunidade, especialmente os estudantes do ensino médio da rede pública. Estes estudantes poderão exibir seus trabalhos acadêmicos e terão a oportunidade de assistir vídeos e documentários sobre temas relacionados à História.

Segundo Joseane Lima, estudante do 5º semestre de História (Licenciatura) e integrante do Centro Acadêmico, o objetivo da Jornada é integrar as diversas gerações que ajudaram a fazer do curso o que ele é hoje, além de oferecer à comunidade um conhecimento maior da produção da instituição. “Queremos mobilizar as pessoas para refletirmos sobre a fundação, a trajetória e a importância atual do curso, inclusive com a participação da comunidade. A integração entre ensino, pesquisa e extensão, refletida na Jornada, é muito importante para a universidade”, enfatiza Joseane.

50 anos formando historiadores

Além das atividades propriamente ditas, a Jornada será marcada pela confraternização entre as diversas gerações de professores e estudantes que construíram e constroem o curso de História da UFMA. A integração entre estas gerações é um dos principais objetivos do evento, segundo os organizadores. “A Jornada será um grande encontro de ex-professores e ex-alunos, que estão exercendo as mais diversas atividades hoje em dia, com quem ainda está no curso”, declara a professora Maria da Glória Correia, chefe do Departamento.

O curso de História foi criado em 1952 e começou a funcionar no ano seguinte, na antiga Faculdade de Filosofia de São Luís, predecessora da UFMA. Inicialmente, a curso abrigava as áreas de História e Geografia, tendo a sua separação ocorrida apenas no início do anos 60. O Departamento único para os dois cursos, no entanto, permaneceu até 1988, quando foi criado o Departamento de Geociências, específico para o curso de Geografia.

O professor Manoel de Jesus Barros, ex-coordenador do curso de História, diz que foi feito um progresso muito grande na última década, em relação ao passado. “A criação do curso foi uma coisa heróica, pois os recursos humanos eram muito escassos na época. Hoje estamos anos-luz à frente do que estávamos, por exemplo, nos anos 80. O alunado está muito mais participativo, talvez por estarmos tendo maior competência no tratamento com ele em sala de aula. A diversidade de temas discutidos no curso também é algo positivo, a própria Jornada está mostrando essa diversidade”, afirma Manoel de Jesus.

Desafios atuais

Os maiores desafios para o curso hoje são a conclusão da reforma curricular e a implantação da pós-graduação, em nível de mestrado. “Na reforma curricular, a idéia hoje é que não haja a separação entre quem faz pesquisa e quem dá aula”, explica o professor Manoel.

O professor Wagner Cabral, atualmente cursando doutorado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), considera a Jornada um bom momento para a reflexão sobre os desafios do curso. “É uma excelente oportunidade de refletirmos sobre a nossa trajetória, a luz do que pensamos hoje, que é a institucionalização da pesquisa e da pós-graduação. Temos oito professores fazendo doutorado, além de um volume significativo de trabalhos de pesquisa, dissertação, iniciação científica”, argumenta Wagner sobre a Jornada, tendo em perspectiva a implantação do mestrado, previsto para dentro de quatro anos.

Programação:

02/06 (segunda-feira):
- 08h30 às 11h: Credenciamento.
- 16h: Reinauguração do Núcleo de História Mário Meirelles.
- 16h30 às 17h: Inauguração do Auditório Mário Meirelles.
- 17h às 18h30: Abertura.
- 18h30 às 19h: Coral Vozes da América (formado por estudantes de História).
- 19h: Coquetel.

03/06 (terça-feira):
- 08h30 às 11h30: Mini-cursos.
- 13h: Curta História (exibição de vídeos).
- 14h30 às 16h30: Grupos de Trabalho.
- 14h30 às 16h30: Oficina de encadernação de livros.
- 15h: Curta História Infanto-Juvenil.
- 15h30: Exposição Historiando.
- 17h: Lançamento da revista “Ciências Humanas em Revista”.
- 17h30: Mesa redonda: Conversando com historiadores (ex-professores do curso).
- 19h15: Show musical com Ângela Goulart (no Bambu Bar, no Sá Viana).

04/06 (quarta-feira):
- 08h30 às 11h30: Mini-cursos.
- 13h: Curta História (exibição de vídeos).
- 14h30 às 16h30: Grupos de Trabalho.
- 15h: Curta História Infanto-Juvenil.
- 15h30: Exposição Historiando.
- 17h: Apresentação da dissertação de mestrado do Profº. Henrique Borralho (DEHIS).
- 19h15: Show musical com Leide Ana Caldas (no Bambu Bar, no Sá Viana).

05/06 (quinta-feira):
- 08h30 às 11h30: Mini-cursos.
- 13h: Curta História (exibição de vídeos).
- 14h30 às 16h30: Grupos de Trabalho.
- 15h: Curta História Infanto-Juvenil.
- 15h30: Exposição Historiando.
- 17h: Conferência com a professora Silvia Cortez (UFPE).
- 19h15: Peça teatral “Fuá na Casa Grande” (no Auditório Central).

06/06 (sexta-feira):
- 08h30 às 11h30: Mini-cursos.
- 13h: Curta História (exibição de vídeos).
- 14h30 às 16h30: Grupos de Trabalho.
- 15h: Curta História Infanto-Juvenil.
- 15h30: Exposição Historiando.
- 17h: Mesa redonda com profissionais de História (professores e bacharéis).
- 22h: Festa de encerramento (Sede da ASSUMA, Olho d’Água).

Mini-cursos:

- “Divorcio no Maranhão Setecentista”.
(Profª Ms. Doutoranda Maria da Glória Correia).

- “Aspectos da História de Portugal Quatrocentista e suas Relações com o Brasil”.
(Profª Ms. Marize de Campos).

- “Paleografia”.
(Profº Ms. Doutorando Manuel de Barros Martins).

- “História do Cotidiano”.
(Profº Ms. Doutorando Wagner Cabral).

- “Mito Literatura e Historia”.
(Profª Dra. Silvia Cortez da UFPE).


Mostra Curta História:

- Terça 03/06: “Darcy Ribeiro: Fazedor de gente".
Documentário, 30min. Sinopse: Em uma de suas ultimas entrevistas, o intelectual fala da formação do povo brasileiro evidenciando seu grande diferencial que é a mestiçagem. A conversa é entremeada por cenas do cotidiano do povo brasileiro.

- Quarta (04/06): “Presenças Africanas".
Documentário, 20min. Sinopse: Uma abordagem das contribuições da vinda e da presença africana no Brasil retratando também os problemas decorrentes da escravidão.

- Quinta (05/06): "Casa Grande e senzala".
Documentário, 20min. Sinopse: rodado em 35mm, contempla o universo da casa grande e da senzala abordado por Gilberto freire em sua principal obra.

- Sexta (06/06): "Mulheres do Cangaço".
Documentário 30min. Sinopse: através da memória oral de uma sobrevivente perpassa os principais momentos vivenciados pelas mulheres no cangaço, revelando outras personagens além daquelas já conhecidas pela história como Maria Bonita e Dadá.

Outras informações: Departamento de História (217-8332) ou Núcleo de História (217-8321).
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