Você está na versão antiga do portal da UFMA. O conteúdo mais atual está no novo portal.

Obs: algumas funcionalidades, ainda não migradas, podem ser encontradas nesta versão.

Início do conteúdo da página
Início do conteúdo da página

Mortalidade neonatal é tema de dissertação

Publicado em: 16/01/2008

A estudante do Mestrado em Ciências da Saúde da UFMA Flávia Baluz Bezerra de Farias traçou um perfil detalhado da mortalidade neonatal em seis municípios maranhenses. O resultado de dois anos de pesquisa foi apresentado nesta quinta-feira, 17, no Campus do Bacanga. A dissertação foi orientada pelo professor Valdinar Sousa Ribeiro.

As cidades estudadas foram Caxias, Barra do Corda, São José de Ribamar, Bacabal, Presidente Dutra e Pedreiras. Juntas, elas registraram 188 óbitos neonatais em 2005, segundo os dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). No entanto, a pesquisadora constatou que havia falhas na notificação das mortes. Em Pedreiras, por exemplo, o índice de subregistros chegou a 72% dos casos. “Como os óbitos não são registrados de maneira correta, isso pode prejudicar as ações estratégicas de combate à mortalidade neonatal nesses municípios”, comentou Flávia Farias.

Sobre o perfil socioeconômico das mães, a pesquisa mostra que metade delas possui apenas o Ensino Fundamental e recebe menos de um salário mínimo por mês. 43% atuam em tarefas domésticas e a maioria possui entre 19 e 35 anos de idade. Em relação aos aspectos biológicos dos recém-nascidos, 50% pesavam entre 1,25 e 2,5 kg, 57% eram meninos, 70% tinham menos de 37 semanas de vida e 74% morreram por problemas respiratórios.

Outra variável estudada foi a assistência neonatal. Em 80% dos casos, os serviços de saúde foram utilizados nos três primeiros meses de gestação. Desse total, 52% foram realizados em centros de saúde. 90% das crianças nasceram em hospitais e 73% delas receberam atendimento médico. O número de partos normais chegou a quase 70% das gestantes. “Isso mostra que as mães têm acesso aos serviços neonatais. No entanto, a qualidade deles é insuficiente”.

A pesquisadora também explica que a presença de um pediatra na sala de parto, acompanhando o trabalho do obstetra, seria fundamental para oferecer um atendimento de qualidade aos recém-nascidos, sobretudo aos bebês doentes. “As cidades pesquisadas apresentam problemas nesse aspecto e também em relação aos equipamentos das UTI´s”, pontuou.

Flávia Faria percebeu também que 78,9% dos óbitos pesquisados poderiam ser evitados pelo controle adequado da gravidez. Em 52,8% dos casos, ações de prevenção, diagnóstico e tratamento precoce poderiam garantir a vida dos recém-nascidos. Por fim, o estudo mostra que 15,1% das mortes seriam evitadas caso fosse dada uma atenção adequada ao parto.
Mais opções
Copiar url

Outras Notícias

19/04/2021

00:00

Pré-matrícula para os aprovados no Sisu no 1º semestre de 2021 começam dia 19, exclusivamente de forma on-line A Universidade Federal do Maranhão convoca os aprovados no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para a pré-matrícula no primeiro semestre...

05/04/2021

00:00

Comissão Executiva do Plano de Desenvolvimento Institucional apresenta novas ações Na manhã desta segunda-feira, 5, a Comissão Executiva do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), coordenada pela Pró-reitoria de Planejamento, Gestão...

04/01/2021

20:00

Segunda do Português: "Tão pouco" e "Pornografia" 1. Pornografia No exemplo abaixo, destacamos uma infração muito comum cometida com a palavra “pornografia”. Observe:                 D. Francisca, seu filho foi...

04/01/2021

08:25

A UFMA QUE A GENTE FAZ SÃO LUÍS - Acompanhe os detalhes das principais atividades e ações realizadas pela instituição durante a última semana de 2020,...

31/12/2020

13:58

Portal da UFMA estará de cara nova logo no primeiro dia do ano de 2021 SÃO LUÍS - Com a chegada de um novo ano, novos planos, novos objetivos, novas ideias e novos planejamentos vão...
Fim do conteúdo da sessão