UFMA

Há 12 anos o Projeto de Extensão Escola Laboratório vem desenvolvendo metodologias inovadoras na prática do ensino. O número de alunos atendidos já passou de 500 e há um forte apelo social. Os alunos são de comunidades vizinhas ao campus, como Sá Viana, Vila Jambeiro, Vila Bacanga e Vila Embratel.

O objetivo é desenvolver uma prática de ensino que possibilite as crianças atendidas um melhor desempenho escolar. Segundo a coordenadora do Projeto Professora Marise de Castro, o desafio é viver o paradigma dos projetos de pesquisa e extensão que é a perspectiva social.

As atividades constituem-se de ateliês com apresentação de teorias para a compreensão da linguagem escrita e oral e criação de métodos e processos de alfabetização. Neste semestre os trabalhos envolveram a higiene corporal através de atividades de leitura, escrita espontânea, produção textual, dentre outros. As atividades do Projeto já serviram de base teórica para monografias e até mesmo para teses de doutorado.

O apelo social do Projeto não só está na assistência a crianças com dificuldades, há também um trabalho com os pais no sentido de promover cursos profissionalizantes. Alguns pais já vivem com a renda destes cursos que são promovidos com instituições parceiras. Profissionais de outras áreas também já trabalharam juntamente aos pedagogos. “Há muitos ‘ganchos’ no projeto, ele abrange áreas como a psicologia, às vezes precisamos encaminhar as crianças a um profissional”, afirma a Professora Marise.

O projeto é desenvolvido, no Centro de Ciências Sociais, Núcleo de Alfabetização. Conta com 24 profissionais, entre eles, coordenadores, professores, bolsistas, estagiários e voluntários. Somente em 2007, foram 117 alunos de comunidades carentes atendidos.