UFMA

Enquanto os candidatos respondem às 55 questões da primeira etapa do Vestibular da UFMA, dezenas de pais aguardam seus filhos nos próprios locais de prova. No Campus do Bacanga, por exemplo, a presença de parentes em volta dos prédios era comum.

Dona Maria do Amaral ficou em frente ao Centro de Ciências Sociais (CCSo) torcendo para que sua filha Mayara Barros obtenha um bom desempenho nas provas. “Este é o primeiro Vestibular dela para Medicina. Estou muito nervosa”, desabafou.

Com 18 anos de idade, a filha de dona Leuda Rego tenta uma vaga no curso de Farmácia. Por conta do nervosismo, na última sexta-feira, 11, a jovem havia sido internada num hospital da cidade. “Esta é a terceira vez que ela tenta. O estado emocional pesa”, disse.

Por outro lado, dona Ana Eva não escondia a confiança no filho Paulo Batalha, que optou pela Engenharia Elétrica. “Ele estudou muito e ainda vai fazer a prova do PSG III para Direito”, contou. Perguntada sobre como o filho se sente com a presença dela, a mãe foi sincera. “Ele acha o maior mico vir até aqui e esperar. Eu comprei água e suco para ele e claro que houve reclamação. Mas, antes de ir para a sala, ele reconheceu que era para o bem dele”, relembrou.

Para passar o tempo, a professora Renilde Borges preferiu ler um livro sobre religião. A filha dela concorre em Odontologia. Sobre o fato de ficar uma tarde inteira no Campus, ela afirma não se incomodar. “Os pais têm que está perto em todos os momentos até o êxito dos filhos. Essa é a nossa grande missão”, concluiu.