UFMA

A instalação dos equipamentos da usina piloto de produção de biodiesel da UFMA foi iniciada esta semana. Dentre os aparelhos que chegaram nesta remessa, estão tanques de decantação, trocadores de calor e vasos de estocagem. A previsão é que a inauguração do Laboratório seja em meados de setembro.

A construção de uma mini-usina de produção de biodiesel como suporte à implantação do Programa Especial de Biodiesel no Maranhão é a principal meta do projeto. O intuito é, a partir daí, demonstrar a viabilidade técnica, econômica, social e ambiental do agronegócio do babaçu, da soja e de outras oleaginosas locais.

A priori, a produção do biodiesel na UFMA terá como matérias-primas óleo usado em frituras caseiras e sebo bovino. Quanto ao babaçu, é possível a utilização de seu óleo para a produção de biodiesel, mas há a possibilidade de aproveitar outras partes dele para fabricar etanol (álcool etílico). A pretensão é de que a mini-usina atinja a produção de 400l/dia. O biodiesel experimental servirá, entre outras coisas, para abastecer um carro da frota da universidade.

Sob o ponto de vista social, a produção de biodiesel no Maranhão é capaz de propiciar a inclusão social através da geração de emprego e renda, já que as matérias-primas podem ser obtidas com base no desenvolvimento da agricultura familiar, no interior do Estado.

O laboratório funcionará, ainda, como ambiente de experimentação e ensino para os alunos do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (CCET), como os de Engenharia Química e Química Industrial, por exemplo.

O projeto, do Grupo de Combustíveis Alternativos, é um acordo de cooperação técnico-científica entre a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Maranhão (Fapema). A coordenação do projeto é do Prof. Henrique Tadeu Cárdias, do Departamento de Tecnologia Química.