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10 anos do assassinato do índio Galdino

Publicado em: 17/04/2007

Hoje, 17, às 14h30, aconteceu um ato para marcar os 10 anos do assassinato de Galdino Pataxó Hã-Hã-Hãe, lembrar os indígenas que foram mortos na luta pela terra e repudiar a violência contra os povos.

O ato faz parte da programação do Acampamento Terra Livre. Os cerca de mil indígenas acampados caminharam da Esplanada dos Ministérios até a praça Galdino, na 703/704 Sul. No local, depoimentos de lideranças indígenas do Nordeste e de familiares de Galdino.

Pra não esquecer

Galdino Jesus dos Santos, 44 anos, do povo Pataxó Hã-Hã-Hãe, da Bahia, foi assassinado enquanto dormia num ponto de ônibus de Brasília. Ele estava na cidade buscando apoio para luta de seu povo, que tenta até hoje recuperar suas terras tradicionais, invadidas por fazendeiros. Ele chegou tarde na pensão onde estava hospedado e foi impedido de entrar, por isso dormiu na parada de ônibus.

Na madrugada do dia 20 de abril, cinco jovens, um deles com menos de 18 anos, ao voltarem de uma festa, viram Galdino e decidiram atear fogo nele. Ao serem presos, confessaram o crime e se justificaram dizendo que pensaram que Galdino fosse “apenas um mendigo”.

Os assassinos de Galdino encontram-se em liberdade condicional desde o final de 2004. O mais jovem não chegou a ser internado. Os que tinham mais de 18 anos, Tomás Oliveira de Almeida, Eron Chaves Oliveira, Max Rogério Alves e Antonio Novely Cardoso trabalharam e estudaram fora do presídio, mesmo estando em regime fechado – privilégio concedido pela Justiça, embora totalmente ilegal. Muitas vezes foram vistos nas noites de Brasília, bebendo com amigos, quando deveriam estar no presídio.

Números da violência

Desde a madrugada do dia 20 de abril de 1997 – quando Galdino Pataxó
Hã-Hã-Hãe foi queimado vivo por jovens de classe média alta de Brasília –
até março de 2007, pelo menos 257 indígenas foram assassinados em todo o
Brasil, segundo levantamento do Conselho Indigenista Missionário.

A falta de terras ou as disputas pela posse de terras e pelos recursos
naturais nelas existentes são responsáveis por grade parte destas mortes.
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