UFMA

A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) assinou, nesta terça-feira, um convênio com o Museu Paraense Emílio Goeldi. O acordo foi formalizado pelo reitor da UFMA, professor doutor Fernando Ramos, docentes da Universidade e representantes do museu.

A iniciativa faz parte das ações do Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio), cujas ações na Amazônia Oriental são coordenadas pelo Museu Emílio Goeldi, órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Os recursos federais são repassados ao museu e, a partir dele, são redistribuídos entre os núcleos regionais de pesquisa.

A assinatura do convênio vai viabilizar a criação de um inventário da Amazônia maranhense, além de estruturar coleções científicas e proporcionar a capacitação de taxonomistas (profissionais habilitados a identificar espécies), área ainda incipiente no Brasil. Trata-se de um convênio de cooperação técnica entre pesquisadores do museu envolvidos com programas de pesquisa em biodiversidade e pesquisadores da UFMA.

“A gente vai se concentrar basicamente no estabelecimento de uma grade de prospecção, ou seja, vai ser feito um levantamento da biodiversidade desta área. Tudo o que a gente conseguir coletar nessas áreas vem para as coleções das universidades daqui, já que é fundamental fortalecer as universidades locais envolvidas”, avaliou o coordenador de Pesquisa e Pós-Graduação e diretor substituto do Museu Paraense Emilio Goeldi, Nilson Gabas Junior.

O acordo tem duração de 10 anos e vai apresentar dados sobre vários grupos taxonômicos, tanto de ambiente aquático quanto de ambiente terrestre. A UFMA vai viabilizar a pesquisa de graduandos e de pós-graduandos na linha de inventário biológico e, também, na linha de taxonomia. A instituição disponibilizará, ainda, espaço físico para a instalação e estruturação de coleções científicas.

“O convênio envolve os dois departamentos da UFMA ligados à área ambiental: Biologia e Ocenanografia e Limnologia, além dos dois programas de Pós-Graduação ligados a estes departamentos: Sustentabilidade em Ecossistemas e Biodiversidade e Conservação”, disse a coordenadora regional do PPBio e professora da UFMA, Larissa Barreto.

A reunião também contou com a presença da pesquisadora do Museu Goeldi e coordenadora Técnica do PPBio, Marlúcia Martins. Ela informou que o programa conta com 15 protocolos biológicos e que, dentro de cada protocolo, será montada uma equipe local. Cada protocolo corresponde a grupos biológicos diferentes (plantas, fugos, insetos, entre outros grupos).

Além da UFMA, o museu também formalizou, no último dia 14, um acordo similar com a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).


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