UFMA

Universidade Federal do Maranhão (UFMA), junto com a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Universidade Federal do Amazonas (UFAM), assinaram nesta sexta-feira um protocolo de cooperação tecnológica com o Ministério de Minas e Energia (MME). O termo, assinado na reitoria do Palácio Cristo Rei, em São Luís, visa unir as três instituições em prol do desenvolvimento tecnológico para a geração de fontes renováveis de energia. O protocolo integra as ações do programa "Luz para Todos" e tenciona intensificar o atendimento energético às comunidades isoladas da Amazônia.

“Cada uma das instituições tem suas expertises de tecnologia para geração de energia – principalmente com o foco para as comunidades não atendidas pelo setor elétrico”, disse o professor Gonçalo Rendeiro, do departamento de Engenharia Mecânica da UFPA, que representou a instituição paraense.

A UFMA e as outras duas instituições envolvidas na assinatura do convênio poderão posteriormente remeter projetos para subsidiar pesquisas voltadas para o desenvolvimento de fontes renováveis de energia (eólica, solar, sistemas híbridos, biomassa).

“Tenho certeza de que a universidade está preparada para atender a qualquer demanda do Ministério de Minas e Energia", afirmou o reitor da UFMA, professor doutor Fernando Ramos. Ele informou que já existe um projeto em atividade na ilha de Cururupu, cuja proposta é levar energia a uma população que ainda não conta com o serviço.

O Ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau Cavalcante Silva, está otimista em relação ao acordo. “Esse é o primeiro passo de uma grande caminhada. Na realidade nós estamos agora juntamente com o conhecimento e a tecnologia das universidades associando o desafio brasileiro de universalização através de fontes mais baratas. Isso é muito importante porque há a possibilidade de se utilizar o conhecimento local, a tecnologia local e as universidades locais para isso".

Segundo o ministro, atualmente o Brasil possui 3.300 Megawatts em fontes renováveis (eólica, biomassa, pequenas centrais hidroelétricas). Uma das metas do Ministério é buscar pequenas ilhas energéticas - uma associação de fontes ambientalmente corretas. Com isso, espera-se reduzir o custo e aumentar a disponibilidade dessas fontes.

Apesar de o país ter uma das maiores condições de produzir energia renovável, o convênio assinado nesta sexta-feira é uma forma de reverter a insuficiência da geração alternativa de energia no Brasil.