UFMA

Promovida pela Universidade Federal do Maranhão, com apoio do Consórcio Alumar, a exposição Anverso da Ilha estará em cartaz até dia 14 de setembro, com 16 pinturas em óleo sobre tela e temas variados.

Depois de dois anos desenvolvendo estudos sobre a cultura popular e o dia-a-dia da capital maranhense, o artista plástico Ciro do Espírito Santo Falcão retorna nesta semana à Galeria Antonio Almeida do Palacete Gentil Braga (Rua Grande, 782-Centro). As 16 pinturas estarão à mostra até o dia 14 de setembro, de segunda a sexta-feira, em horário de expediente, das 8h às 12h e das 14h às 20hs.

A exposição Averso da Ilha faz parte da programação do Programa de Artes Plásticas da UFMA, desenvolvida pelo Departamento de Assuntos Culturais/ Proex. Em Anverso da Ilha, Ciro Falcão tem a oportunidade de interagir com mais fidelidade com a cidade e sua gente, observando as belezas naturais, costumes e detalhes arquitetônicos coloniais.

O cenário é a cidade de São Luís do Maranhão, com seus bairros do centro urbano e da periferia, centro histórico, praias, centros econômicos e comerciais. Em vez de ficar presos às lendas, magias e mistérios da capital maranhense, Ciro Falcão preferiu mudar o roteiro e ingressar por cenas inusitadas, a exemplos de uma apresentação do tambor de crioula no pátio da Igreja do Desterro, no momento em que o grupo se apresentava para turistas.

Outro ambiente escolhido por Ciro Falcão para retratar em suas telas foi o cais da
Praia Grande, de onde chegam e partem diariamente os barcos para os municípios da
baixada. - Fui ao Beco Catarina Mina e fiz um retrato estilizado do local, onde
inclui um cortejo do Divino Espírito Santo. Teremos também telas onde mostro a
riquezas, a Santa Ceia, com personagens do bumba-meu-boi, imagens das tradições
coloniais maranhenses, explica o artista plástico Ciro Falcão.

Ciro Falcão ilustrou o livro Maranhão Encantado: encantaria maranhense e outras
histórias, de Mundicarmo Ferreti, uma coletânea de narrativas maranhenses sobre
entidades espirituais recebidas em transe mediúnico em terreiros de Mina, Terecô,
Umbanda, salões de curadores e pajés. Ciro concorreu também a 6ª Mostra Maranhense
de Arte Efêmera, evento que apresenta obras de arte inusitadas, instantâneas,
criativas e de baixo custo. Ciro 6ª Mostra de Arte Efêmera (E o Vento Levou). A
exposição Anverso da Ilha está sendo aguardada pelo mercado das artes.