UFMA

Seguindo o encaminhamento da Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior, a Associação de Professores Universitários da Universidade Federal do Maranhão – Apruma deliberou, em assembléia realizada no dia 22 de agosto, pela paralisação das atividades docentes da UFMA, a partir de hoje dia 30.

Dentre as principais reivindicações dos grevistas, estão o reajuste imediato de 18% com o adiantamento da recomposição salarial e o aumento das verbas públicas para as Instituições Federais de Ensino Superior – IFES.

De acordo com a presidente da Apruma, Rosilda Silva Dias, o Governo Federal não tem se mostrado interessado nas negociações e não tem cumprido os acordos estabelecidos com a categoria. “O governo mantêm uma postura desrespeitosa e descompromissada com o servidor público ao impor um reajuste de 0,1%, quando as perdas salariais nos últimos dois anos, ultrapassam os 18%”, afirma.

Em assembléia realizada na última segunda-feira, dia 29 de agosto, a Apruma definiu um calendário de atividades do movimento, objetivando a sensibilização da sociedade para com os problemas da UFMA e lançou uma carta aberta à sociedade. No panfleto, o comando de greve explica a defasagem salarial da categoria.

O vice-presidente da Apruma, Welbson do Vale Madeira, explica que a motivação da greve não se resume à questão salarial, mas que isso possui uma função política. “O orçamento destinado as IFES é hoje equivalente a cerca de 50% do que era há quinze anos atrás. A diminuição dos recursos se reflete nas precárias condições de desenvolvimento das atividades acadêmicas", comenta



Pauta de reivindicações:

- Reajuste imediato de 18%, como adiantamento da recomposição salarial;
- Incorporação das gratificações para todos, com paridade e isonomia entre ativos e aposentados;
- Retorno dos Anuênios;
- Implementação imediata da classe de professor associado;
- Abertura imediata da protelada discussão da carreira única para docentes das IFES;
- Reposição, por concurso público de todas as vagas existentes nas IFES;
- Aumento de verbas para custeio e investimento, com uma política consistente de financiamento, dentro dos princípios constitucionais de autonomia.