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“A luta é uma demonstração da prodigiosa agilidade de angola, que executa os movimentos corporais mais difíceis sem nenhum esforço, sorrindo”, foi com a definição de luta afro do escritor Edison Carneiro, que o professor e mestre Roberto Augusto Pereira lançou o livro “Rodas de rua: memórias da capoeira no Maranhão”. A solenidade ocorreu na noite desta terça-feira, 15, no Palácio Cristo Rei.

A publicação é produto do edital “Capoeira Viva”, iniciativa do Ministério da Cultura, patrocinado pela Petrobras, e tem como finalidade a construção de acervos e o desenvolvimento de pesquisas relacionadas à capoeira. “Rodas de rua: memórias da capoeira no Maranhão” relata a trajetória da arte marcial no estado, referindo-se aos núcleos maranhenses na década de 70.

Para o autor da obra, essa ação é importante, além de ser pioneira na organização de dados em se tratando da década narrada. “O livro serve como primeiros passos para o estudo da capoeira do Maranhão, até porque existem poucas publicações,principalmente relacionadas às décadas passadas”, enfatizou. Em “Rodas de rua: memórias da capoeira no Maranhão”, Roberto conta a história de três grandes personagens que transitaram pelo mundo da capoeira do estado na década de 1970, são eles: Roberval Serejo, Anselmo Barnabé Rodrigues – o Mestre Sapo e o “Velho” Diniz, único ainda vivo entre os três.

O reitor em exercício da UFMA, Antônio Oliveira, esteve presente na solenidade de lançamento do livro e destacou que a publicação não só tem o selo da Editora da UFMA (Edufma), mas também teve patrocínio da Universidade. “A capoeira tem um papel muito relevante no Maranhão, pois virou uma forma de inclusão social dos jovens da época e se reflete até hoje nas centenas de grupo que a utilizam para disseminar a cidadania”, comentou.