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I Seminário Maranhense Sobre Mudanças climáticas: desertificação no Nordeste

Publicado em: 12/12/2009

O segundo dia teve início com um debate de importância ambiental, social e econômica, segundo a professora doutora do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará (UFC), Marta Celina Sales, ministrante da oficina de tema "Desertificação no Nordeste Brasileiro no Contexto das Mudanças Climáticas".

Segundo o Plano Nacional de Combate à Desertificação nas Áreas Suscetíveis à Desertificação (PAN), o problema atinge 31,6 milhões de brasileiros em 1.338.076 km², ou seja, 18% da população em 15% do território nacional. “A ideia foi fazer uma atualização dos estudos sobre a desertificação no nordeste brasileiro e, sobretudo, com relação às mudanças climáticas, avaliando como seria o comportamento dessas áreas suscetíveis à desertificação no contexto de mudanças climáticas atual”, explica a professora.

Na oficina foram abordados tópicos como a evolução dos estudos climáticos na região e políticas voltadas para combate às secas, recuperação dos solos, conservação de recursos hídricos, melhoria da biodiversidade e reflorestamento.

“Há muita coisa para ser feita. O PAN é o primeiro passo. A partir daí, os estados têm o compromisso de realizar os seus planos estaduais de combate à desertificação e, a partir destes planos, definir as áreas prioritárias da intervenção. Daí, a construção e definição de que estratégias poderão ser usadas nesse combate”.

Marta Sales ainda chama atenção para a importância econômica e social da iniciativa de evitar a desertificação das regiões de clima seco nordestinas, áreas com carência de uma estrutura de ordem econômica organizada, com atividades produtivas rudimentares sem apoio de assistência técnica e falta de capital para o pequeno produtor.

Como um dos fatores principais do cenário insatisfatório, aparece a falta de interesse das autoridades estaduais e municipais em discutir, intervir e agir nas regiões rurais, com incentivo à manutenção dos recursos naturais, no atendimento às populações carentes dessas áreas ou políticas de fortalecimento das atividades agrícolas, ainda muito vulneráveis, segundo Marta.

“É fundamental uma discussão desse tipo, pois são 31 milhões de pessoas vivendo nessas áreas. A despeito disso, é essa área e essa população, com todas as dificuldades, que produzem a base da alimentação brasileira, o arroz e o feijão”, conclui.

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