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Como os negros se relacionavam com a escolarização no Maranhão durante o século XIX?

Publicado em: 25/11/2009

Como os negros se relacionavam com a escolarização no Maranhão durante o século XIX? Havia negros nas escolas públicas maranhenses nesse período? Estas e outras perguntas são respondidas na pesquisa da profª. Drª Mariléia dos Santos Cruz, do curso de Pedagogia do Campus da UFMA Imperatriz.

O artigo “Políticas de ações negativas e aspirações de famílias negras pelo acesso à escolarização na província do Maranhão no séc. XIX”, publicado na edição de maio/agosto da Revista Brasileira de História da Educação, é resultado da tese de doutorado da docente. No texto, Mariléia destaca que documentos da época mostram a existência de barreiras racistas no processo de admissão de estudantes negros nas escolas maranhenses.

Segundo a professora, a pesquisa sobre essa temática é quase inexistente na historiografia da educação brasileira, predominando a ideia de que não havia participação de negros na escolarização. “Essa interpretação exclui a compreensão de que os negros também delinearam trajetórias educativas ligadas a processos de escolarização formal, apesar dos obstáculos impostos pela estrutura escravista”, afirma.

Atualmente, a professora está envolvida na criação de um grupo de pesquisa sobre o tema. O grupo Cultura Escolar, Práticas Curriculares e História da Disseminação dos Saberes Escolares - CEPCHASES pretende despertar o interesse pelos estudos acerca da educação de grupos subalternizados em tempos contemporâneos e remotos do contexto imperatrizense, maranhense e brasileiro. O CEPCHASES trabalhará duas linhas de pesquisa: Cultura escolar e disseminação dos saberes no contexto provincial e Fontes e documentos para história da educação no sul do Maranhão.

A professora Mariléia dos Santos Cruz acredita que sua pesquisa contribui para a ampliação das abordagens da história da educação brasileira. “Estudos dessa natureza fazem-se necessários na conjuntura brasileira quando se percebe que a desproporcional disseminação de saberes escolares, e ainda maiores desigualdades na distribuição de renda nacional ( que se perpetuam desde os tempos mais remotos da nossa história), somam-se com uma compreensão restrita dos processos que compactaram as atuais desigualdades sócio-raciais que marcam a realidade do Brasil”, justifica.



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