UFMA

Desde o advento do computador e de outras tecnologias e equipamentos derivados deste, os caminhos para difusão de informações e, principalmente, as metodologias educacionais nunca mais foram os mesmos. A interação entre alunos e professores, mesmo a distância, ganhou maior intensidade. E é sobre tais relações que explana o professor do Departamento de Informática da Universidade Federal do Maranhão, Anselmo Paiva, quando trata do uso dos avanços tecnológicos e da inclusão digital nos ambientes de ensino.

O professor comenta que estes novos artifícios utilizados no ambiente acadêmico são um “canal de comunicação dentro e fora dos horários de aula”. “No Departamento de Informática temos uma experiência com boa parte das disciplinas com todo o material disponibilizado em ambiente virtual de aprendizagem, em que o aluno tem acesso às aulas, material adicional e fóruns de discussão”, comenta Anselmo.

A popularização de dispositivos de exibição, como o data show, é hoje suporte tecnológico para apoio didático. Atualmente, desfruta-se de equipamentos como este por ofertas razoáveis de preço, processo que dinamiza a rotina acadêmica, saindo da utilização dos quadros brancos e pincéis para métodos mais eficazes. Anselmo destaca também os kits de simulação, que servem como representações de laboratórios virtuais.

“Esses são os principais avanços que contribuem para a disponibilização do conteúdo. Você passa a usufruir desse arsenal de recursos de acordo com suas conveniências”, afirma.

O professor comenta, também, que cursos inclusos nas áreas sociais, humanas ou biológicas também podem comportar muito adequadamente a tecnologia como ferramenta de apoio nas aulas. Nas ciências sociais, por exemplo, mecanismos de comunicação, internet e redes sociais criam uma dinâmica diferente no processo de ensino e aprendizagem.

Ferramentas pensadas por grande parte da população apenas como bate-papo ou diários online, hoje são objetos de trabalhos que buscam compreender processos de formação de comunidades sociais.

“É possível, até mesmo, identificar grupos específicos reconhecidos por assuntos e interesses comuns. Isso é muito importante, não só na dinâmica social, como também nesse processo de ensino e aprendizagem”, conclui.