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Formação de professores em debate

Publicado em: 10/11/2009

Na manhã desta quarta-feira, 4, o VI Colóquio de Professores de Metodologia de Ensino de Língua Portuguesa e Literatura trouxe à comunidade acadêmica da UFMA mais uma discussão sobre temáticas presentes na atualidade e de extremas relevância sócio-educacional. Desta vez, a palestra realizada apresentou o tema O que é formar professor no Brasil hoje? O caso Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa.

A palestra visou abordar indefinições e problemas para formação de professores na área de Letras, apresentando o cenário em que se encontram, no que diz respeito a aplicações de diferentes ofertas do mesmo curso pelo país. Professores doutores de instituições do Nordeste e Sudeste do país compuseram a mesa de discussão. Dentre estes, marcou presença a coordenadora do Colóquio e professora do Departamento de Letras da UFMA, Sônia Almeida.

Sônia Almeida, que na ocasião apresentou alguns dados de pesquisas realizadas em projetos político-pedagógicos de cursos de Letras de diversas instituições, explica que, apesar de serem resultados parciais que necessitam mais tempo de apuração, as informações já ajudam mostrando que os problemas na formações de docentes compreendem desde indefinições em disciplinas da grade curricular até a falta de vontade ou empenho dos alunos do curso em querer seguir a carreira de docência de português, língua e literatura.

“Essa discussão oficial entre universidades de diferentes pontos como a USP, a UFMA e a UFRN está se iniciando. Não tem como ter uma resposta, porque nos encontramos numa análise parcial dos dados que estamos coletando, que são as grades curriculares. Nós vamos, também, analisar aulas de metodologia, de estática, como é que essa coisa acontece”. Dentro do prazo de quatro anos, a pesquisa já estará em fase de conclusão, servindo como meio de apresentar soluções para a problemática.

Já para o professor doutor Valdir Barzotto, da USP, a intensa heterogeneidade do território brasileiro é um fator decisivo no assunto. “O que contribui para não definir a formação do professor é o fato de que a gente não tem muito claro nem mesmo qual é a língua que se pratica no Brasil e, a partir daí, se trabalha com uma língua artificializada, que não chega a ser uma língua praticada pelos falantes”, explica. Somado a isso, a inserção de muitas disciplinas que não dizem respeito à língua ou estudo da língua também colaboraria.

As atividades do Colóquio se estendem até a próxima sexta-feira, com mais palestras, atrações culturais e sessões de comunicação.

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