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A polêmica dos relacionamentos virtuais

Publicado em: 10/10/2009

Anissa Ayala, estudante do curso de Jornalismo da UFMA, passa horas em frente ao computador. “Sempre estou na internet, adoro conversar no MSN com meus amigos e conhecer outros também, olhar meu Orkut e às vezes só para ouvir música. É como um vício”, declara. Este é um dos elementos definidores de uma amizade virtual. Atualmente, isso tem se tornado comum na vida das pessoas, independente da faixa etária, como busca para estreitar relações e criar uma imagem virtual.

Francisca Cruz, formada em Psicologia pela UFMA, diz que os relacionamentos virtuais sempre causam muitas controvérsias, pois podem dar certo ou não. “Este é um tema que divide muitas opiniões, divergindo se relacionamentos virtuais complementam as relações sociais ou podem até fragilizá-las. É importante destacar que utilizar de meios como MSN, Orkut não é necessariamente uma coisa ruim, mas usá-los excessivamente e o seu convívio social ser prejudicado devido este fato é indício de que este ‘vício’ pode estar se tornando uma patologia”, afirma.

Entre 2005 e 2008 foram realizadas diversas pesquisas que resultaram no perfil do indivíduo que busca esses relacionamentos: a maioria é formada por homens, com faixa etária de 15 a 25 anos, classe média alta, solteiro e sem filhos. Francisca enfatiza que estas pessoas procuram a rede para aprofundamento intelectual e para complementar relações. “A maioria destas pessoas acredita que pode ser criado um vínculo virtualmente, mas não acreditam na sua durabilidade. As pessoas sentem-se mais à vontade para criar papéis na internet, e a curiosidade e fantasia proporcionadas neste meio também são um ótimo atrativo”, ressalta.

De acordo com a Associação Americana de Psicologia, passar mais de 5 horas por dia, deixar de sair de casa por preferir ficar na internet, isolamento e, em estágio mais grave, depressão são alguns dos sintomas identificados em um jovem com problemas devido ao uso excessivo da internet. “É necessário que estes laços não se quebrem. Devemos sair com amigos, não perder a relação face a face. E para isso os pais são primordiais neste controle para que não aconteça este tipo de problema”, finaliza.

PERFIL

Francisca Cruz é formada em Psicologia pela UFMA e mestre em Saúde e Ambiente também pela Instituição. Ela é especialista em Saúde Mental pela UFRJ.

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