UFMA

Fez parte da programação de aniversário da UFMA o II Encontro de Coordenadores e Tutores dos Pólos de EaD, promovido pelo Núcleo de Ensino a Distancia (NEaD) da Universidade Federal do Maranhão. Fizeram parte do evento os coordenadores presenciais dos diversos pólos da modalidade de ensino a distância ligados à UFMA e tutores presenciais dos cursos.

A modalidade de ensino a distância começou a ganhar força com a criação da Universidade Aberta do Brasil (UAB) em 2005 pelo Ministério da Educação. O objetivo geral é expandir os cursos de nível superior pelo interior do país. Tal modalidade de ensino sustenta-se na parceira entre as universidades públicas e as prefeituras: as primeiras fornecem os professores e tutores para lecionarem as disciplinas; já os governos municipais disponibilizam a infraestrutura básica para o andamento dos cursos, como salas de aula e de informática, laboratórios, etc.

Atualmente, estão em andamento 29 pólos da UAB, sendo que a UFMA participa de 13 desses, com os cursos de Teatro, Biologia, Química, Matemática, Pedagogia, Física, Administração, Artes visuais e Informática. Mais dois estão em vias de fazer parte do rol de cursos disponibilizados pela Instituição: Biblioteconomia e Filosofia. A expectativa da UFMA, segundo o prof. Othon Bastos Filho, diretor do Núcleo de Educação a Distancia da UFMA, é que a Universidade esteja em aproximadamente 25 pólos em 2010. Para ele, o II Encontro é uma oportunidade ímpar para que os coordenadores se encontrem, bem como para integração dos mesmos. Outro ponto positivo do Encontro é a inserção desses profissionais enquanto membros da UFMA e do projeto de ensino a distância.

A modalidade de EaD propicia inúmeras vantagens, dentre elas a possibilidade do aluno poder fazer um curso superior sem se deslocar para outro município e a adequação do horário de estudo ao seu ritmo de vida. Em contrapartida, sem o apoio das prefeituras para a estruturação dos cursos nos municípios e a dificuldade de encontrar profissionais qualificados para a função de tutoria presencial, os cursos têm seu andamento prejudicado. Para o coordenador geral de Química da modalidade de ensino a distância, Joacy Lima, nos cursos como o de Química, Biologia e Física, 20% das aulas são laboratoriais, sendo os obstáculos maximizados pela falta de parcerias.

Dentre os efeitos positivos do II Encontro, Othon Bastos Filho destacou que o preconceito contra o ensino a distância é minimizado em um evento como esse, já que coordenadores e tutores vêem como o processo é feito, desde a produção de tecnologia, confecção de material didático, melhorias na formação de tutores, etc, repassando as impressões para seus alunos.