UFMA

A avaliação da produção tecnológica, seu impacto e relevância para o setor econômico e a formação de docentes para todos os níveis de ensino foram os principais objetivos do Programa Nacional de Pós-Graduação apresentados pelo assessor da Diretoria de Avaliação da Capes, Adalberto Grassi, nesta manhã no II Fórum de Pós-Graduação. Alguns dados foram registrados em sua palestra; através da Avaliação Trienal foi demonstrado o crescimento dos cursos de pós no Brasil, passando de 2.861 em 2004 para 4.186 em 2009.

Em uma das palestras mais esperadas do II Fórum, o diretor de programas e bolsas da Capes, Emídio Cantídio, apresentou os investimentos e o desenvolvimento da pós-graduação no país. Na ocasião, foram enfatizados os investimentos da Capes para a Região Nordeste. Dentre os diversos números que foram apresentados por Emídio, destacou-se o crescimento de bolsas de estudo (Programa Nacional de Pós-Doutorado - PNPD, iniciação científica, mestrado e doutorado, entre outros).

Já os editais de 2009 trouxeram novidades como o PNPD, pró–taxonomia, Novo PAEP (auxílio para realização de eventos) e Lei das ICTs (isenção fiscal para institutos de ciência e tecnologia). Uma das novidades que mais entusiasmaram a plateia foi o novo edital de professor visitante sênior, que visa a instalação de programas de pós-graduação em campi avançados. Emídio destacou ainda o lançamento do novo portal da Capes, enfatizando as novas ferramentas de busca e a ampliação do acervo.

Mesa de discussão

Emídio participou de uma mesa de discussão juntamente com a presidente da FAPEMA, Rosane Guerra; o pró-reitor de pesquisa e pós-graduação da UFMA, Fernando Carvalho; e o assessor da Diretoria de Avaliação da Capes, Adalberto Grassi. Nas falas dos discutidores, estavam as respostas aos principais anseios da plateia, que giravam em torno de novos cursos de mestrado e doutorado, o aumento do número de auxílios e bolsas e a elevação no conceito Capes para programas de pós-graduação. “Para que possamos realmente elevar o conceito dos cursos, os professores devem dominar língua estrangeira” afirmou Emídio. O diretor de programas e bolsas destacou também os investimentos em criação de cursos de inglês para professores e pesquisadores, além do direcionamento dos recursos para criação de cursos em áreas que têm assimetrias em relação ao centro-sul do país.