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Imperatriz: professoras do Curso Jornalismo apresentam pesquisas em congresso na Argentina

Publicado em: 04/10/2009

As professoras do Curso de Jornalismo da UFMA Imperatriz, Li-Chang Shuen Cristina, Letícia Cardoso e Emilene Leite de Sousa, participam essa semana da 8° Reunião Antropológica do Mercosul – RAM, em Buenos Aires, Argentina, com o tema Diversidade e poder na América Latina. As docentes apresentam pesquisas no evento, que termina nesta sexta, dia 2 de outubro.

Li-Chang Shuen Cristina apresentará um artigo que analisa os padrões de comportamento da televisão brasileira durante a cobertura do seqüestro da jovem Eloá Pimentel, entre os dias 13 e 18 de outubro de 2008 em Santo André-SP. A discussão perpassa, também, a dimensão antropológica dos eventos catalisados pela mídia e transformados em espetáculo, analisando o papel da cobertura jornalística no desfecho do caso, que resultou na morte da garota seqüestrada e na glorificação/condenação do seqüestrador. “Em nosso trabalho analisamos ainda a dimensão social dos meios de comunicação de massa, em especial a televisão, como elemento de catarse e fator de identificação nacional em uma sociedade com as características da brasileira. O homem brasileiro sente-se cidadão ao participar da vida do país via televisão, cidadania que às vezes lhe é negada no campo político e social da vida real”, conclui.

O estudo de Letícia Cardoso, que tem o apoio da Fundação de Amparo a Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão- FAPEMA, trata do campo de relações estabelecidas entre atores culturais e políticos durante os Governos de Roseana Sarney no Maranhão (1995-2002), que, segundo a análise, são baseadas em atos teatrais de poder encenados pelos atores por questões econômicas, de visibilidade midiática, eleitorais etc.

Segundo Letícia, os políticos se aproveitam da aproximação com as manifestações culturais, tanto quanto os produtores culturais, que reconhecem essa estratégia para também adquirirem vantagens num jogo de trocas, disputas, perdas e ganhos. “As conclusões da pesquisa apontam para a inexistência de efetivas políticas públicas de cultura no Estado e a identificação de uma cultura política estatal que promove eventos e festas sobre aquilo que considera ser a cultura oficial”, afirma.

Emilene Leite de Sousa é autora de três trabalhos apresentados no evento. O primeiro, feito em parceria com o aluno Carlos Henrique Brandão, do 7° período de Jornalismo, é uma exposição fotográfica chamada “Tocaia: o ritual da menina Tentehar-Guajajara”. De acordo com Emilene a exposição, produto da pesquisa sobre crianças indígenas realizada pelo Grupo Educação, Cultura e Infância/CNPQ, é o registro fotográfico de um dos mais importantes rituais de passagem do povo Tenetehara-Guajajara do Maranhão: a Festa do Moqueado também conhecida como a Festa da Menina-Moça. O segundo tem como titulo “Da superfície dos corpos às profundezas da vida social”, que aborda as tatuagens que são utilizadas como dispositivo de identificação tanto individual quanto coletiva. “Não fale com estranhos: tensões etnográficas na Ilha do Medo” é o tema do terceiro trabalho, que visa refletir sobre o processo de implantação do turismo comunitário na Ilha do Medo, em São Luís-MA, e a reação dos moradores frente à chegada dos “invasores”, modo como os nativos da Ilha classificam os turistas.


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