UFMA

Discutir a inclusão digital e divulgar a Biblioteca Digital da UFMA. Estes foram os objetivos do Seminário de Acesso Livre e Comunicação Científica, realizado entre os dias 21 e 25 de setembro. O evento foi organizado pela Biblioteca Digital e pelo Departamento do curso de Biblioteconomia.

Na palestra final, o professor do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), Hélio Kuramoto, falou sobre a importância da discussão do assunto. “Não estamos discutindo um problema acadêmico; nós temos uma urgente necessidade de resolver esse problema, dentro da maior brevidade possível”, destacou.

Com o acesso livre, cerca de 2,5 milhões de artigos publicados anualmente estariam disponíveis a nível mundial, bem como teses, dissertações, relatórios e monografias, o que facilitaria a divulgação de pesquisas à comunidade científica e ao público em geral.

Desta forma, qualquer pessoa poderá ler, fazer download, copiar, imprimir, pesquisar ou referenciar o texto completo dos documentos, sem barreiras, uso de senhas, licenças ou pagamento de assinaturas. No entanto, isto não se aplicaria a livros e obras raras, que envolvem questões de propriedade intelectual.

Entre os benefícios do acesso livre podemos destacar a aceleração da eficiência no progresso da ciência, a melhoria da avaliação das atividades científicas e o aumento da visibilidade e impactos dos resultados divulgados.

Para a chefa do Departamento de Biblioteconomia, Aldinar Bottentuit, o Seminário obteve os resultados esperados. “Foi muito bom, pois agregou o que a gente esperava. Nós tivemos uma boa participação dos estudantes de Biblioteconomia e de outros cursos”, comenta a professora.

De acordo com Aldinar, o evento é um “divisor de águas” no campo da Biblioteconomia e da ciência da informação. “Ao lado das nossas bibliotecas tradicionais, um novo espaço de acesso se configura e é mais um espaço de acesso à informação e ao conhecimento”, afirma.